Voto... a hora é agora

Jornal O Norte
Publicado em 04/10/2010 às 09:01.Atualizado em 15/11/2021 às 06:40.

Dirceu Cardoso Gonçalves


Dirigente da Aspomil



Neste domingo, 3 de outubro, todos os brasileiros terão a oportunidade de influir  no destino do país. Através do voto consciente, poderão eleger o melhor presidente da República, o melhor governador do Estado e os mais competentes senadores e deputados, federais e estaduais. Como manda a boa regra democrática, depois de uma campanha, o eleitor vai escolher aqueles que melhor atendam o seu interesse.



Como povo, temos a oportunidade de eleger o presidente cujas propostas mais se aproximem de nossos objetivos. O mesmo ocorre em relação aos governadores dos estados e aos parlamentares. A campanha eleitoral tem como principal objetivo apresentar o candidato para que, conhecendo suas propostas, o eleitor seja capaz de discernir e destinar o seu voto àquele que representem o seu pensamento.



Um governo ou o parlamento só será representativo se estiver bafejado pela preferência do eleitor. É por conta disso que existe a campanha eleitoral, um período em que os pretendentes aos postos dizem aquilo que pretendem realizar, se eleitos, e o eleitor decide em quem investir o seu voto. Apesar de todas as distorções, ainda não foi encontrado um meio mais eficiente de comunicação entre as partes. Os candidatos têm de tomar o cuidado de fazerem propostas e promessas que possam ser executadas, na certeza de que o eleitor não e bobo e sabe distinguir a fantasia da realidade.



O sistema representativo, vigente no Brasil e na maioria do mundo, sugere que o governante é o legitimo representante do povo e exercerá o seu mandato em nome daqueles que o elegeram. Para a validação desse processo é que existe a Justiça Eleitoral e todo o processo de votação que confere física e cientificamente qual é a vontade da população. É por conta disso que todo eleitor tem o direito e o dever de se informar sobre os candidatos e, na hora do voto, escolher aquele que melhor atenda os seus objetivos.



O presidente e o governador são os encarregados de governar o país e o estado. O senador é encarregado de defender os estados perante a administração pública e os deputados são os defensores da população. Os componentes do Poder Legislativo - senadores e deputados - são encarregados de fiscalizar as ações do Poder Executivo e fazer com que os órgãos públicos trabalhem de acordo com os interesses da população que os elegeu. Está aí a importância de elegermos figuras competentes e conscientes de seus deveres para que, no mandato, elas possam cuidar de nossos interesses de cidadãos. Se elegermos representantes errados, só dentro de quatro anos (nas próximas eleições) é que teremos a oportunidade de corrigir o erro.



Apesar de toda campanha que se faz contra a classe dos políticos e do incentivo ao voto nulo que muitos irresponsáveis pregam, a eleição é o único momento em que o povo tem o direito concreto e sagrado de opinar sobre o próprio destino. Desperdiçar essa oportunidade é jogar o próprio destino na lata do lixo. Vamos, todos, participar e lutar por um destino melhor ao nosso país...

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