Tatiane Queiroz *
A diabetes, causa mundial de cegueira e insuficiência renal grave, precisa ser considerada também a importância no tratamento odontológico. Como 50% dos indivíduos que têm a doença não são diagnosticados, uma simples intervenção odontológica sem as devidas precauções pode se transformar em complicações graves. Como o diabético tem dificuldade de cicatrização, a deficiência pode evoluir para uma infecção generalizada, e conseqüentemente, à morte.
Problemas periodontais (gengivais), infecções intra-ósseas (que causam pus e desequilíbrio no metabolismo) e amolecimento de dentes, no diabético aparecem mais rápido.
Como o açúcar é a principal fonte de alimento das bactérias, o diabético com alta taxa de glicose possui o meio propício para a proliferação de bactérias que causam infecções.
Por isso, antes de iniciar qualquer procedimento odontológico, principalmente cirúrgico, o paciente deve saber se está com hiperglicemia, ou seja, com uma taxa elevada de glicose no sangue.
- A taxa de glicose do paciente deve estar controlada antes de qualquer tratamento odontológico
A taxa de glicose do paciente deve estar controlada antes de qualquer tratamento odontológico. Caso o controle não seja efetuado, o pós-operatório odontológico pode acarretar uma alveolite dental – uma infecção na área em que o dente foi extraído.
Tratamento estético e periodontal, raspagem do tártaro e canal também podem infeccionar se a diabetes não estiver equilibrada.
A infecção oral conhecida como periodontite é o sexto sinal mais comum de diabetes. Com a glicose controlada, não há nenhuma contra indicação; pode ser feito todo tratamento odontológico com segurança.
* Estudante do curso de Odontologia da Funorte