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Domingo,12 de Janeiro

Stanislau Guimarães

Jornal O Norte
Publicado em 22/04/2008 às 10:20.Atualizado em 15/11/2021 às 07:30.

João Avelino Neto


Advogado


 


Tem umas pessoas que a gente gosta por gostar. 



Final dos anos 60 para 70. Zé da Conceição me passa o serviço de secretaria e cobrança do Cassimiro de Abreu. Ele tinha entrado na fábrica de cimento. Eu estava sem serviço na cidade. Ideiava ir para o Quilombo. Casado, dois filhos de supetão, tinha que me virar. O Cassimiro era e é o meu time de coração. Desde o campo do União, no espaço hoje da Rua Corrêa Machado, à Odilon Macaúbas. 



Dudu Guimarães me colocou para dentro do campo e eu vi jogar Manoelito e o compadre Alcides. Algo que pairou em minha memória. Tinham os aspirantes e João Melo, apelidado de João Grosso, marcou e remarcou a sua história e trajetória no Cassimiro de Abreu. João Melo, muito mais que seu irmão José Maria Melo, doou sua vida ao Cassimiro. Fez de tudo. Jogador, treinador, dirigente, roupeiro. Tudo. 



Voltando ao começo da história, em dezembro de 70 eu era secretário na administração comandada por Augustão Bala Doce. Ninguém queria assumir a presidência do Cassimiro. Os conselheiros, dentre eles Camilo Prates, me convidaram para a presidência do mais querido. Pedi um tempo. Analisei, avaliei, dado que tínhamos que disputar a divisão de acesso em fevereiro/março de 1971. Não obstante, o Cassimiro estar semi-parado, havia uma plêiade de jogadores com contratos em vigor, dentre eles Nicomedes, Bené, Ozias, Nona e Afrânio. 



Aceitei o encargo. Mesmo sem plano de trabalho, imaginando que, não se classificando, o faria para desempenho do mandato. O Cassimiro se classificou. Foi a primeira equipe da cidade a disputar o campeonato mineiro da primeira divisão, em 1971, cujo campeão foi o América, de Tião Boi e Gelson Dias. 



Voltando ao título desta crônica, foi exatamente nesse período (1969/71) que tivemos contato direto no campo esportivo. Depois, continuamos na interligação da vida, encontrando ou não encontrando. Mas veio um ponto de encontro comum entre nós dois, o Pradinho e o Quilombo. 



Meu caro Stan leva notícias do Pradinho para Daniel e João Congo, Jacinto não precisa não, já que já levou as encomendas e se espera que ele tenha entregue em tempo hábil, lembrando que Raul Lourenço reclamou a sua exclusão da Turma do Pradinho, Quilombo etc. Não obstante a sua presença, meu caro Raul, você estava lá bem abaixo do Pacuí. Mas Stan, não é o fim de uma vida, mas o começo de uma história. 

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