Samuel Nunes *

Peço licença ao mestre Gilberto Dimenstein para usar o título acima e parte do seu artigo escrito para a Folha de S. Paulo, e que recentemente tive o prazer de ler pela internet, do qual extraí o seguinte tópico:

É, aguardado para qualquer momento o pedido de renúncia de Severino Cavalcanti que, neste momento, torna-se um grande professor da realidade brasileira.

No seu desastre, ele ensina sobre como o país amadureceu a tal ponto que já não suporta esse tipo de gente desqualificada ostentando tanto poder. Ele se imaginou governando não em Brasília, mas em sua cidade no interior do Nordeste, onde cumplicidades são compradas.

Estou escrevendo este artigo motivado pelo belíssimo texto escrito pelo jornalista da Folha. Tenho o hábito de enviar por e-mail as crônicas e artigos, é óbvio que por recomendação do editor Reginauro Silva. Isto tem que ser feito até a quarta-feira. No entanto, hoje é terça-feira, que é o dia que estou escrevendo este artigo, e ainda não saiu a tão esperada renúncia do professor Vida e Morte Severino. Mas, se Deus quiser, ele vai perder a pose de terceiro homem mais poderoso do país.

Quando você, caro amigo leitor, abrir as páginas deste conceituado jornal, neste sábado, já terá visto uma enxurrada de informações do tipo CAI SEVERINO.

SEVERINO RENUNCIA... 

(N.R.: Severino Cavalcanti renunciou no fim da tarde de quarta-feira, 21)

O professor durou pouco tempo no poder, ele que foi fruto da incompetência e falta de habilidade política por parte do governo do PT. Esse senhor apareceu na política do país como um furacão Katrina, e defendia abertamente a contratação de parentes em gabinetes de políticos, isto é, ele era e é adepto do nepotismo. Outra característica peculiar a essa figura era a forma desastrosa e sem preparo intelectual como ele conduzia as reuniões no congresso.  E o cheque, ah, essa aí era a prova que faltava e que levou o professor Vida e Morte Severino ao fundo do poço.

Notem que todo professor tem como aliado o papel, que é utilizado para a realização de provas, exercícios avaliativos e trabalhos. No entanto, no caso do professor Severino, o papel, ou melhor, o cheque foi uma prova incontestável contra o senhor retrógrado, atrasado, desqualificado Vida e Morte Severino. Que valeu inclusive, espero eu, a sua renúncia.

Viva a Vida e Morte Política do Severino/image/image.jpg?f=3x2&w=300&q=0.3"right">* Estudante do curso de Jornalismo da Funorte

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