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Serviço medíocre

Jornal O Norte
10/12/2009 às 09:10.
Atualizado em 15/11/2021 às 07:19

Gilson Nunes


Jornalista

Em todos os rincões deste nosso Brasil brasileiro, a prestação de serviço bancário tem sido, ou procurado ser, respeitosa para com o cliente, matéria-prima indispensável para o seu sucesso. Isso não é regra, não é estratégia, não é norma ou qualquer outra concepção intuitiva de organização de empresa, é uma realidade que a notação normativa de engenharia de negócio exercita e impõe categoricamente. Por conseguinte, ela manifesta, de forma clara e concisa, seus objetivos e metas: diga-se de passagem, o relacionamento entre duas ou mais entidades e que envolve, implícita ou explicitamente, o cliente, esse último deve ser o mais cativado. Quando isso não ocorre, uma nova caracterização do fato ou do negócio está errada. A pergunta que não cala é a seguinte: se é o cliente quem alimenta o negócio, por que não ser ele o ator principal no contexto?

As filas que se têm formado em alguns bancos de Montes Claros têm mostrado que a cidade ainda vive um estilo de vida arcaico, sem planejamento, sem organização, sem estrutura, sem estratégia e, o que é pior, sem amparo das autoridades locais.

Mara, uma cliente de um desses bancos, e que, conforme sua senha, tinha sessenta e oito outros clientes à sua frente, disse que já entrou na justiça contra alguns bancos, mas que o processo está parado. Em entrevista, ela disse ainda que o povo parece estar desamparado e que nada pode fazer.

Afinal, onde está a visão do negócio desses bancos? Quem são seus atores principais? O cliente ou o banqueiro? Este artigo não tem o objetivo de ser apenas um aglomerado de palavras que vai entrar e sair dos ouvidos dos leitores, autoridades ou não, mas sim, clamar aos supostos clientes que busquem a justiça, que procurem os seus direitos, que exerçam sua cidadania enquanto há tempo. Afinal, os impostos, que não podem ser mais impostos do que são, cobram juros, implicam em atenuantes que atingem diretamente a sociedade que, por isso mesmo, merece não apenas a atenção e o respeito do governante, mas, principalmente, postura de homens sérios e de caráter. É o mínimo que se pode fazer: cobrar.

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