Receita médica com tecnologia para evitar enganos

Jornal O Norte
01/08/2005 às 16:27.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:49

Cinara Dreide


Repórter


cinara@onorte.net

Apesar de muitos hospitais estarem prescrevendo as receitas com a própria grafia, ou seja, à mão, há muitas clínicas em Montes Claros que estão utilizando a tecnologia para facilitar a vida das pessoas. Principalmente em clínicas infantis já é usada a impressão para a entrega das receitas. Além da população, os farmacêuticos também sentem dificuldades de ler o que escrevem os médicos.

Embora o código de ética do Brasil determine que as prescrições devam ser apresentadas de forma clara e com grafia de fácil entendimento, a maioria das receitas apresenta o nome do medicamento de forma legível. Mas, mesmo as interpretações de prescrições razoavelmente legíveis podem originar erros.

Segundo Reginaldo Barros, gerente de uma das farmácias da cidade, as receitas impressas ajudam até mesmo para que o atendimento seja mais rápido, porque não há demora de tentar decifrar a letra do médico.




Receitas escritas à mão estão aos poucos cedendo lugar às prescrições impressas

PROBLEMAS

Com as letras ilegíveis podem ocorrer vários problemas como o paciente, de um modo geral, não alcançar os resultados esperados, podendo perder a confiança em uma farmácia e abandonar o tratamento ou quando o uso a um medicamento prescrito for utilizado sem necessidade.

De acordo com a coordenadora da pediatria da Santa Casa, Tatiane Queiroz Pinheiro as receitas são passadas para os pais ou responsáveis, escritas à mão.

- Na hora que entregamos a receita aos pais, lemos o que está escrito e tentamos tirar todas as dúvidas possíveis, além de fornecer os medicamentos que estiverem no hospital - diz Tatiane.

Essa dificuldade de ler as prescrições ocasionou várias trocas entre medicamentos de classes farmacológicas diversas. A menor compreensão das prescrições foi característica dos pacientes com faixas etárias mais elevadas, e com nível sócio-econômico mais baixo.Débora Fonseca Aguiar, diz que, depois que os médicos das clínicas infantis começaram a usar o computador ficou mais fácil até para ela cuidar da filha de cinco anos.

Embora nas prescrições do SUS, o nome genérico seja obrigatório, uma minoria dos médicos indica medicamentos pelo nome da marca.

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