Psicologia e Comportamento: série Ergonomia das cores - Roxo/lilás - por Leila Silveira Miranda

Jornal O Norte
Publicado em 07/04/2008 às 10:54.Atualizado em 15/11/2021 às 07:29.

Leila Silveira Miranda


leilaasilveira@bol.com.br



A conclusão de nossa abordagem sobre a força, influência e magnetismo das cores, não poderia ser encerrada senão com a cor do topo de nossos “chakras”emocionais, o místico roxo-lilás.



Lilás é a cor da espiritualidade, a cor indecifrável de Deus, presente nas liturgias religiosos de todos os credos, igrejas, santuários e templos de oração.



Lilás é a cor da nossa aura quando entramos em contato com o Criador, com o cosmo, com o universo, com o nosso eu superior. Cor que como a do vinho que abençoa o pão nos “re-liga” ao divino, ao etéreo, ao sobrenatural.



Vestir do roxo ao lilás é tomar um banho de espiritualidade, é sintonizar a mente no Infinito, é escutar a voz do silencio, é vibrar em alfa, é optar pela freqüência do bem, do amor, da harmonia e da paz interior.



Lilás são como as águas de março que anunciam o fim da “farra” do verão, da extroversão, da exposição excessiva e da euforia. Lilás é retrospecto, é riqueza interior, é “cavalo-marinho”, solitário nas profundezas de sabedoria dos místicos oceanos de nossa existência. É tempo de “balanço”, de exercitar a paciência, a tolerância, a oração, a contemplação, a aceitação, a humildade...



Lilás é a possibilidade impar de ainda que humanizados pelos nossos erros e imperfeições, vislumbrar a luz no fundo obscurecido de nossas limitações terrenas, a estrela-guia da Nazaré de nossos dias atuais que, teimosa e impavidamente nos orienta e oferece um novo (velho) caminho percorrido por todos os profetas da bondade.



Falar de lilás às vezes nos remete as lágrimas, as tristezas e “peso” de culpas que insistimos em carregar gratuitamente e que por vezes resolvemos multiplicá-lo com atos de pessimismo, rancor, mágoas e ressentimentos.



O choro e o sofrer às vezes são necessários como um purificador de nossas emoções contaminadas e nossos corações negativos que insiste rebeldemente em manter acesas “queimando” os anéis de esperança que o entrelaçam.



Lilás é a cor da “fermentação” intelectual, espiritual, emocional. É uma cor lúdica por natureza, que nos inspira, remete ao eterno, ao essencial, ao verdadeiro e eterno principio de tudo e de todos.



É paciente como o fermento, tinto como o vinho, pigmentando-nos silenciosamente de seu matiz suave, calmo, elevado, revigorante e precioso, como um incenso celeste envolvendo nos amor e fraternidade.



A cor roxo-lilás é a única com o dom de impregnar, inebriar qualquer ambiente, expulsando as energias negativas, elevando o astral e restaurando nossa conexão maior, nosso propósito máximo, nos re-encaminhando de volta ao rumo certo que devemos trilhar cumprindo a missão destinada a cada um de nós aqui na terra!

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