José Botelho de Melo Neto
Biólogo
Especialista em Educação
jotabmeloneto@hotmail.com
De tanto acreditar nisso, fiquei acreditando, sozinho no deserto.
Isso mesmo que você leu! Porque minha família me deixa falando e acreditando sozinho, enquanto meus amigos fingem que acreditam, para não “arranhar a amizade”.
Afinal, amizade – tão difícil de se conseguir –, não é coisa para se perder por coisas que não são, em tese, “sérias”.
E assim eu vou seguindo, na minha crença, por mais absurda que possam parecer.
É um roubo aqui;
E o nosso presidente tendo a maior consideração do mundo, acolá!
Um super faturamento ali;
E o senador Roberto Freire renovando minhas esperanças, aqui, dentro do peito!
É um desvio de verba ali;
E um jovem advogado – da idade do meu filho –, contrariando toda a nossa cultura, afirmando que quer aprender com quem já tem história, quando todos já se consideram donos da absoluta verdade e sabedoria, já nos primeiros passos!
É um político manipulando o painel do senado num ano;
E no outro ano, esse mesmo político – reeleito pelo povo, colocando maços de dinheiro ilícito no bolso;
Outros nas meias;
Outras na bolsa;
Outros na cueca.
Para se fazer política séria, é imperioso que o Congresso
seja um prolongamento das ações dos vereadores;
Trazer o cidadão comum para dentro do parlamento!
É imperioso que os representados
se reconheçam nos seus representantes.
É saudável atar o representante
ao representado.
Fidelidade é imprescindível em qualquer relação;
Então é fundamental que o político valorize efetivamente o seu fiel e competente assessor;
não pulverizando o seu salário e
deixando de tratá-lo como amarra-cachorro.
Coincidentemente, nesta semana, um assessor que havia anunciado seu propósito de defender um senador até mesmo com sua própria vida, se colocou na frente desse senador, recebendo quatorze tiros numa emboscada, morrendo e salvando sua vida.
Quantas pessoas dariam sua vida por você?
E por falar em fidelidade, o que fazer para restabelecer a fidelidade partidária.
O que fazer para extirpar as coligações?
Que mantém o presidente;
os governadores e
os prefeitos reféns do inimigo!
Acredito que para se fazer política séria, há que se aprender a ouvir o povo.
A história não afirma que a voz do povo é a voz de Deus?
Então Deus precisa ser ouvido!
Caro leitor e eleitor,
Você já observou como político não te deixa falar?
Ele fala o tempo todo, para impedir você de falar.
Talvez seja porque a fala do eleitor se traduz em pedidos.
Mas o político não foi eleito para representar o povo?
Talvez seja por isso que ele está representando-o tão mal, já que não o está ouvindo.
Não se contaminar com as negatividades, entender que por trás das que queixas pode haver um grande sofrimento.
Entender que modismos não fazem história... tradição sim..., fazem.
Acredito que para se fazer política séria, há que se ter humildade para se adquirir sabedoria, ter – ou procurar adquirir –, bom caráter, se espelhar nos bons exemplos.
Privilegiar a competência;
A sabedoria;
A fidelidade e
a gratidão.