Orgulhosamente moquenho - por Augusto José Vieira Neto

Jornal O Norte
Publicado em 19/10/2007 às 17:41.Atualizado em 15/11/2021 às 08:20.

Augusto José Vieira Neto



Inspirada na vitória do filme-longa-metragem-documentário “Castelar e Nélson Dantas no país dos Generais”, de Carlos Alberto Prates Correia, no Festival de Gramado, em 18 de agosto de 2007.



Eu me orgulho dos catopês, dos marujos e dos caboclinhos.



Eu me orgulho de A Formiga que queria ser cidade e virou Princesa, do grande Reginauro Silva.



Eu me orgulho das verdades poeticamente expostas por Georgino Júnior.



Eu me orgulho da maestria com que Jorge Silveira analisa economia.



Eu me orgulho do humanismo dos textos de Felipe Gabrich.



Eu me orgulho dos preciosos escritos de Artur Leite.



Eu me orgulho das espirituosas crônicas de Haroldo Lívio e de sua cria Raphael Reys.



Eu me orgulho dos trabalhos culturais do vastíssimo Wanderlino Arruda.



Eu me orgulho das colunas sociais de Paulo César de Oliveira, Theodomiro Paulino e Magnus Medeiros.



Eu me orgulho dos corajosos editoriais de Edgarzinho Pereira e dos sociológicos artigos de Luís Novaes.



Eu me orgulho da lisura e ética das reportagens de Luiz Ribeiro.



Eu me orgulho da clareza e sinceridade de Waldyr Senna.



Eu me orgulho da criatividade de Flávio Pinto.



Eu me orgulho dos lauréis jornalísticos de Paulinho Narciso, Eustáquio Senna, Robson Costa e Carlos Lindenberg.



Eu me orgulho da monstruosa inteligência de Manoel Hygino.



Eu me orgulho da percuciência do mestre de quase todos, Oswaldo Antunes.



Eu me orgulho da foto do escritor-catopê Ucho Ribeiro, dançando no meio do povo, nas festas de agosto.



Eu me orgulho do legado de Monzeca.



Eu me orgulho da arte de Dulce Sarmento.



Eu me orgulho da antropologia de Darcy Ribeiro.



Eu me orgulho da literatura de Hermes, Luiz, Virgílio e Virgínia de Paula.



Eu me orgulho dos prêmios nacionais e internacionais dos filmes de Carlos Alberto Prates Correia.



Eu me orgulho das lindas vozes de Nivaldo, Rita e Clarice Maciel.



Eu me orgulho das músicas de João Chaves, Beto Guedes e Marcelo Godoy.



Eu me orgulho da genialidade dos irmãos Armênio e Alberto Graça.



Eu me orgulho da pintura de Godofredo e Hélio Guedes (das músicas do primeiro também), Konstantin e Yara Tupynambá.



Eu me orgulho dos livros de João Valle Maurício, de Cândido Simões Canela, de Nélson Washington Vianna e de Simeão Ribeiro Pires.



Eu me orgulho dos novos talentos que brotam, sem cessar, em minha tribo, em todos os campos da cultura.



Eu me orgulho, enfim, da Casa de Dona Yvonne, iluminada pelo mais belo luar que existe neste nosso mundão, onde tenho a honra de ser titular de uma cadeira.

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