O professor Pedro Almeida Souza é pedagogo, mestre em Engenharia Mecânica e Especialista em Educação Profissional e Gestão de Projetos. Ele explica que o congresso suscitou o debate acerca do papel institucional da educação no cenário complexo das atividades humanas na sociedade contemporânea. “Isso nos leva a pensar em que medida estamos garantindo, nos espaços e tempos escolares, a busca da autonomia por parte do aluno / profissional no acesso a informação acumulada. É um traçar de “rotas alternativas” para o (re) experimentar, (re)construir, (re) inventar diferentes propostas educacionais capazes de conduzir, com segurança, o aluno / profissional a uma aprendizagem significativa em consonância com o “mundo do trabalho”, ressaltou.
Outro tema discutido pelo palestrante foi o modelo de um currículo de Ensino por Competência, implementado pela equipe de professores e coordenadores - capacitados por ele - em vários cursos técnicos em Montes Claros: a construção do conhecimento através das “Informações Tecnológicas” de forma interdisciplinar, o desenvolvimento das habilidades – do saber fazer – contextualizado com o mercado de trabalho em função da participação de “Tutores das Empresas e Segmentos Produtivos”.
De acordo com Prof. Pedro Almeida, as Escolas que praticam o Ensino Técnico e Tecnológico terão que investir em talentos humanos com formação pedagógica, para superar o estado “tradicional” que se encontra o ensino profissional. “A revolução para a educação do século XXI, em sintonia com a Revolução da Informação, deverá ser a “Revolução Metodológica” – do como aprender / ensinar / re-aprender – a serem almejadas por professores profissionais, educadores, especialistas em didática e membros de uma equipe pró-ativa”, observa.
O docente propõe uma ‘Pedagogia sócio-empreendedora’, que promova o desenvolvimento humano e forme cidadãos comprometidos com a sociedade. “O conhecimento e habilidades podem iluminar o caminho do futuro profissional, porém, é a atitude e a vontade que o levarão a um caminhar crítico e reflexivo, necessários a uma mudança qualitativa da sua realidade em interação com o mundo do trabalho”, complementa.