O marquês de Pombal deixou duas capitanias hereditárias para Sarney: Maranhão e Amapá

Jornal O Norte
16/07/2009 às 09:20.
Atualizado em 15/11/2021 às 07:04

Antônio Adenilson Rodrigues Veloso

Aquiles Chirol, comentarista esportivo da Rádio Tupi,   diante de uma jogada monumental de Pelé, o Rei de todos os Estádios, no Maracanã,  no legendário gol contra o Fluminense, apanhando o balão de couro, na intermediária do Santos, e na corrida dribla, espetacularmente, passando de passagem no dizer de Jorge Cury, na rádio Nacional, por oito jogadores e, com dois magníficos chapéus  na dupla de beques, fulminou o anglo esquerdo do goleiro bicampeão do mundo Castilho, que nada pode fazer, a  não ser buscar a bola no fundo de sua cidadela, não  se conteve ao ver a maravilha sem par e gritou ao mesmo tempo, em que perguntava, sem resposta, em frente ao microfone:

“Até onde vai a limitação do gênio???

Parodiando-o, também o cidadão comum quer saber sem encontrar resposta:

Até onde vão os limites da ambição de J. Sarney?

Já nos umbrais do triste ocaso da sua deplorável existência, o Deputado Federal bossa nova da UDN, em l.958, golpista de 64, lambe botas de generais,  amouco, serviçal e dedicado esbirro da Ditadura, Governador Biônico do Maranhão, Senador de dois Estados, Maranhão e Amapá, Presidente da Arena e, depois desta  ser garroteada pelo cutelo implacável da Senhora dos Cemitérios, foi eleito  Presidente do PDS,  os dois partidos da Ditadura, Presidente da Republica sem mandato e de segunda mão, três vezes Presidente do Senado e adulão fementido  do nosso genial Guia dos Povos Lula, usa o Senado como uma Capitania Hereditária para uso de empregos para sua família e agregados.

Quando o Brasil era colônia, no Século 17, para gerenciar os negócios  da Coroa, o indolente Rei de Portugal  D José nomeou  José Carvalho como mandachuva geral  com poderes plenipotenciários,  já com o titulo da nobreza: Marquês de Pombal.

Para a exuberante Colônia do Brasil as decisões imperiais do Marquês de Pombal deixaram marcas profundas, que mudaram o cenário político e o rumo dos acontecimentos vindouros e, dentre elas, se destacam:

Suprimiu a antiga distinção entre Cristãos Velhos e Cristãos Novos e liberou o casamento de portugueses e brasileiros com indígenas.

O Marquês de Pombal logo se rebelou contra a Companhia de Jesus, ordem religiosa, que congrega os padres Jesuítas, movendo-lhes, cruel, pertinaz e implacável perseguição. Seqüestrou-lhes todos os bens. Expulsou os jesuítas confessores da família real do Palácio. Baixou um decreto proibindo os Jesuítas de pregar, ensinar o catecismo, ministrar os santos sacramentos, rezar a santa missa, dar aulas, em  Portugal e na Colônia do Brasil.  Foram banidos do Brasil pelo emputecido Marquês de Pombal  600 padres Jesuítas, todos eles... todos portadores de santas e acrisoladas virtudes. Nem mesmo os apelos de clemência de Sua Santidade o Papa, Bento  foram capazes de aplacar suas labaredas de ódio , que caíram sobre os Jesuítas como as lavas de Vesúvio, desabando sobre Pompéia!!!

Implantou o terrorismo fiscal chamado de “extração real”, pasmem... se é que existe ainda alguma coisa para se pasmar, cujos índices das alíquotas usadas por  exatores  da Coroa suplantavam a léguas de distâncias os índices da violenta carga tributária do nosso genial Guia dos Povos, Lula, hoje na marca  40% da renda bruta do brasileiro!!!       

O terrorismo fiscal do Marquês de Pombal foi o estopim da Inconfidência Mineira, em Vila Rica, escrevendo  os Inconfidentes comovente página de heroísmo, onde foi figura de relevo o dr Antonio Fagundes, advogado de  pé,  na defesa  do Réu Tiradentes, o maior de todos heróis, não se curvou diante do arbítrio irresponsável dos juizes amestrados e pré pagos da Coroa, que espalharam seus germes deletérios, que até hoje, como erva daninha, vicejam nos pretórios.

De um só golpe, o emputecido Marquês de Pombal decretou a extinção do sistema federativo  de Capitanias Hereditárias no Brasil colônia, mas reservou duas para no porvir distante, nos Séculos 20 e 21 serem aboletadas pelo Soba José Sarney:  Maranhão e  Amapá!!!

O primeiro Ministro da Inglaterra Harold MacMillan, em l.963, no uso de suas prerrogativas constitucionais, sacramentado pela Rainha deu ao agente 007, James Bond, licença para matar!!!

O nosso genial, açoitou violentamente a Constituição na sua garantia de primeira grandeza “todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza”  licença para furtar dinheiros públicos!!!

E, com agravantes de felonias, infligiu à Constituição rudes maus tratos, menosprezou os valores perenes  da cidadania brasileira perante as nações cultas e civilizadas,  menosprezou seu povo, diante da  Nação estarrecida através de toda mídia profana , ao proclamar que “Sarney não pode ser tratado como cidadão comum” 

O nosso genial guia dos povos Lula lhe deu, na modalidade prevista na rubrica de “atos secretos” licença para furtar dinheiros públicos, na condição de maior privilegiado do Brasil e na contra mão do 7º. Mandamento da Lei de Deus: “Não furtar”.

Bem mais modesto foi  o primeiro Ministro da Inglaterra Harold Macmillan, que deu a James Bond apenas “licença para matar”, na contra mão do brado do  humanista de André Marlaux “Uma vida não vale nada, mas nada vale uma vida”

E para o nosso genial guia dos povos Lula dinheiro público é para ser torrado á esmo!!!

Financia, através do BNDS, projetos rodoviários para o companheiro Hugo Chaves, dá dinheiro para o Haiti,  para o companheiro Evo Morales da Bolívia, para alguns paises da África, e ‘empresta’ 25 bilhões de dólares para o FMI dos banqueiros de olhos azuis com vencimento para o dia de São Nunca!!!

Os baixos índices de extração moral do Soba  Sarney na Presidência do Senado, abriram-lhe larga via, para se aboletar dos dinheiros públicos, bafejando-lhe a família e agregados com insólitas benesses, que o projetaram na raia de um pavoroso escândalo publico.

Verinha, sobrinha de D Marly, mulher do Soba  Sarney     descolou um ato secreto que a transformou em funcionária do Senado, alojada no gabinete do Senador PeTelóide Dulcídio Amaral, residindo em Campo Grande, na modalidade de pagamento á distância, sem a cláusula abusiva de prestação de serviços ao Senado.

Quem freqüenta a folha de pagamento do Senado, através de ato secreto, é Amaury de Jesus, mordomo de Roseana, Governadora do Maranhão, filha do soba, é o faz-tudo da família Sarney,  na modalidade de pagamento á distancia orçado em R$ 12.000,0 sem a cláusula abusiva de prestar serviços ao Senado.

Com a sensibilidade de dinossauro e a sutilidade de um trator profanou a sacralidade do Convento das Mercês, em São Luiz, para lá armar uma arapuca, que acode, ao passar da carrocinha de apanhar cachorros, pelo nome de Fundação Sarney e já descolou R$ 1,34 mi da  Petrobras, fatiados entre parentes, agregados do Soba  Sarney e   empresas fantasmas.

O Soba Sarney diz que “ não é com ele”

O netinho Fernando se acha alojado, com esplêndido contra cheque, no gabinete do Senador Epitácio do PTB MA, aliado do Soba  Sarney.

O netinho Zezinho Adriano descolou um dadivosa autorização para operar, através de uma arapuca, empréstimos consignados para os funcionários do Senado.

Não obstante ter ao seu dispor a mansão da Presidência do Senado e outra mansão sua, avaliada em 4 milhões, no Lago Sul, em Brasília, sem a declarar á Justiça Eleitoral, nas eleições de l.998 e 2.006 e, através de um golpe de mão, finge  ser um sem teto, o que lhe permite cair todo mês em sua conta R$ 3.800,00 como auxilio moradia e da mesma maneira do nosso genial guia dos povos Lula, também “não sabia de nada”.

A Veja mostra que os auditores encontraram nos destroços do falido Banco Santos uma contra secreta de 870.000 dólares em nome do Soba J. Sarney.n Para seu ex Ministro  Saulo Ramos, “hoje Sarney é o alvo de todas a raivas”, em artigo na Folha de São Paulo.

Carlos Lacerda denunciava “o estranho  contubérnio a aliança entre o PSD- o partido dos coronéis e das elites urbanas – e o PTB – o Partido  para a defesa das causas dos trabalhadores.”

Hoje o “estranho contubérnio” se transplantou para o PMDB, o paraíso de todos os pecados, que congrega a elite dos negócios e o PT –Partido das Trapaças,    os dois unidos seguram com unhas e dentes José Sarney na Presidência do Senado, tudo “em nome da governabilidade”, segundo os PeTelóides, através do  Líder o aloprado Senador  Aloísio Mercadante –PT SP : “Sem Sarney não se pode governar o Brasil!!!”

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