Nestas férias, saiu esta pérola

Jornal O Norte
Publicado em 10/08/2009 às 11:09.Atualizado em 15/11/2021 às 07:07.

Denílson Rego Arruda


Poeta, escritor e empresário



“O mar tem areia,


A terra tem ciência,


Mas lá no céu tem Deus,


Que dá toda a providência.”



Lição preciosa da fé e da paciência – não há problema que não tenha resposta certa da vida.



Na vida possuímos de verdade àquilo que doamos através de suas emoções e sentimentos equilibrados. Amar é doar, é libertar. Amar é permanecer amando, mesmo sabendo que os caminhos escolhidos são diferentes do nosso.



Ninguém é certinho o tempo todo. Aprenda a não exigir de si ou dos outros naquilo que nem Deus espera ainda de você. Aquele que se perde na manada é presa fácil.



É a necessidade de união nos momentos difíceis. Imagine quando afastamos da causa que abraçamos.



“A vara sozinha enverga fácil e se quebra. O feixe de varas, amarrado forte, não a quem quebre”.



O julgo do homem impõe sobre o outro, tentando oprimir as consciências, espalhando infelicidade dentro dos corações. Estes que são incapazes de realizar algo em benefício próprio, pois se acham escravos de si mesmos.



Qual o caminho para que os homens não mais continuassem cativos de seus modismos, medos, ânsias e angústias; de sua pequenez sem sentido? É preciso liberdade. Observar se não estão com grilhões atados na mente, na alma ou no coração.



Quem deve paga, quem merece recebe...



O coração transforma nossas dores até que possamos compreender o significado de retaliação. O ser colhe exatamente na proporção em que semeia, e não mais volta pedindo o que não devia.



Assim fez JESUS, que falava de moedas e talentos para aquele que era cobrador de impostos, de redes e peixes para pescadores, de sementes, plantio e colheitas para agricultores.



A força da vida se estrutura nas vivências. É à medida que construímos nossa experiência que essa força se apodera de nós, nos envolve e nós então nos saturamos dela. É a força e a coragem de ser você mesmo, de não se acovardar diante das lutas, de continuar tentando. Sou forte! Deixa o nego trabalhar!



O preconceito é cativeiro pior do que a escravidão.



Muitos julgam pelas aparências. É certo que não se deve crer em tudo. Os homens só acham bonito por achar, enraizando-se aí, junto com o orgulho.



Em certos momentos graves, interpõe-se o silêncio, experimentando-nos nas reações diante da vida.



Antecipe-se e atualize-se e fique acessível, mesmo em meio às figuras do passado. Pois ela existe sim. Ela é só passagem, uma travessia, como se fosse uma ponte ligando dois lados de uma mesma vida.



Afinal de contas vocês ensaiam todos os dias. Deitam, dormem e acordam sem se darem conta de que esse é um ensaio da vida. O sol nasce e se põe, renasce no outro dia, mostrando a lição da morte e da vida: recomeço e continuidade.



A consciência é para poucos. Porque poucos são os que sabem desapegar-se e exercitar dentro de si. O recomeço que representa novas oportunidades de realização.



Somos todos romeiros peregrinos da vida.



Assim que aprendemos andar direito, com a cabeça erguida diante da vida, deixaremos tudo de lado para partir rumo à nova oportunidade, novo aprendizado.



Usar as coisas que estão no mundo sem submeter a elas. Essa, a verdadeira essência da sabedoria.



Somos todos imortais, espíritos, filhos da vida, de Deus.



Ás vezes é necessário rever conceitos, quanto às diferentes maneiras de se empenhar uma tarefa.



“União sem fusão, distinção sem separação – é a unidade na diversidade”.



Cada um traz sua contribuição de acordo com os conhecimentos que possui e com suas habilidades em manipular em beneficio próprio. De nada adianta se não modificar sua conduta e suas atitudes.



Uma história de um jardineiro nos faz lembrar:



“Um jardineiro saiu plantando flores para embelezar a paisagem triste de um lugar no mundo. Uma beleza simples, diferente. Junto às flores nasciam outras ervas outras plantas que o jardineiro não havia semeado. Ele esperou o tempo certo e então adubou as flores. Elas, que já eram bonitas, ficaram mais vistosas e se elevaram acima das outras ervas, que foram sufocadas pela beleza e simplicidade. Tudo florido e bem cuidado, não havia lugar para o mato, que aos poucos foi desaparecendo diante de tanto coisa bela e boa”.

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