Prestígio





Numa clara demonstração de prestígio o prefeito de Patís, Walmir Morais, foi reeleito por aclamação para dirigir por mais dois anos a Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene. A presença de cerca de 60 prefeitos na eleição deixa claro que o trabalho de fortalecimento da entidade, baseado na união de seus associados, foi a principal marca do primeiro mandato da gestão de Morais. A última vez em que um presidente da AMAMS foi reeleito por aclamação, sem concorrentes, foi há mais de uma década, quando a entidade era presidida pelo hoje deputado estadual Arlen Santiago.

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Recado





A presença em peso dos prefeitos foi um sinal. Até o de Montes Claros, Athos Avelino, retornou de suas férias em Buenos Aires a tempo de participar da eleição. Ficou claro que, ao demonstrar união, os prefeitos da região pretenderam dar um recado aos deputados eleitos pelo Norte de Minas. Entre eles existe um temor de que, se os nossos deputados não trabalharem em conjunto em favor das questões de interesse do Norte de Minas, de nada valerá termos eleito uma bancada tão expressiva na Assembléia Legislativa de Minas.

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Com o pé direito





Dois dos três deputados estaduais eleitos pelo Norte de Minas e que não participaram da legislatura passada estrearam com o pé direito na Assembléia Legislativa. Ontem, durante o sorteio dos gabinetes que irão ocupar á partir de fevereiro, Ruy Muniz e Luiz Tadeu Leite tiveram sorte e conseguiram dois dos melhores gabinetes em disputa, que ficam no segundo andar do prédio do Legislativo de Minas. Localizações privilegiadas. Serão, inclusive, vizinhos de gabinete. Paulo Guedes, do PT, ficou com um gabinete no prédio anexo onde, coincidentemente, costumam se concentrar os deputados petistas.

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Incompetente e corrupto





Em entrevista publicada pela revista Tempo, o ex-prefeito Luiz Tadeu Leite faz duras críticas e acusações contra a atual administração. Chega a classificar o prefeito Athos Avelino de incompetente e corrupto. Incompetente, segundo Tadeu, porque não consegue administrar, teria montado uma equipe de assessores despreparados e não consegue sequer pagar em dia salários e décimo terceiro do funcionalismo. Tadeu Leite diz ainda que a atual administração seria corrupta porque as análises das planilhas de três das raras obras feitas com recursos do município poderiam facilmente comprovar superfaturamento. Cita quais seriam as obras e sugere que o ministério público tome providências.

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Sem salários





A administração do prefeito Athos está passando dos limites. Além de não terem recebido o décimo terceiro os funcionários da Prefeitura estão até hoje sem receber os salários do mês de dezembro, que historicamente são pagos no quinto dia útil. O boato que circula no Palácio da Cula é de que, para tentar acalmar o funcionalismo, a administração pretende pagar a segunda parcela do décimo terceiro na sexta-feira. Quanto aos salários, nenhuma informação. Para os caciques deste desgoverno, que passaram férias e reveilon nas praias ou em Buenos Aires, talvez seja difícil entender o que se passa na cabeça de um trabalhador que passou as festas de final de ano e agora o início de 2007 sem receber o que tem direito.

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Bagunça histórica





 Os desmandos e a desorganização são tamanhos que funcionários estão sendo forçados a sair de férias sem receber, o que é vetado por lei. Como se não bastassem, estagiários que deveriam ser pagos com recursos já repassados pelo Governo federal não vêm a cor do dinheiro há 3 meses, e fornecedores e prestadores de serviço de vários setores também estão sem receber. Nunca se teve notícia de uma bagunça tão grande na história de Montes Claros que, infelizmente, é forçada a passar por isto no ano em que completa 150 anos.

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Sem ação





O que mais nos deixa assustados é que diante de todo este caos administrativo a que fomos levados pelo prefeito Athos Avelino, ninguém se levante para tomar qualquer tipo de providência. Nepotismo, inchamento do serviço público, não pagamento de salário e décimo terceiro, serviços públicos de péssima qualidade, ruas e estradas intransitáveis e suspeitas de superfaturamento de obras seriam motivos suficientes para a queda do governante de qualquer republiqueta da América Latina.

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