Na corda bamba, por Edmilson Guimarães - publicação de quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Jornal O Norte
Publicado em 27/12/2006 às 13:34.Atualizado em 15/11/2021 às 08:47.


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Festa um



Foi um grande sucesso a confraternização de final de ano do grupo Soebras com a imprensa de Montes Claros. Recepcionados por Ruy e Raquel Muniz, jornalistas e publicitários de todos os órgãos de imprensa da cidade (70 ao todo) participaram do encontro, que só terminou quando a banda Meninas de Minas parou de tocar. Também presentes vários vereadores, entre eles o presidente da Câmara, Ildeu Maia. Uma demonstração de prestígio do deputado eleito Ruy Muniz.



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Ruy Muniz cumprimenta a imprensa local



(Fotos: Wilson Medeiros)





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Festa dois



No mesmo dia e horário, acreditando que tem o que comemorar, o prefeito Athos Avelino também fez sua festa para a Imprensa. Na verdade, a festa era para secretários e membros do primeiro escalão da Prefeitura e seus familiares, com a presença de algumas pessoas da Imprensa. Só na folha de pagamento da Prefeitura, lotados na Ascom e secretarias, são cerca de 15 jornalistas e afins. Os funcionários da Prefeitura, que tiveram corte de um terço no salário e não receberam o décimo terceiro, não foram convidados. O sindicato da categoria quer saber quem bancou a grande quantidade de bebida e o farto buffet do “rega-bofe” do prefeito.



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Diversos jornalistas prestigiaram a confraternização


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Visita noturna



E nem com tanta gente “trabalhando” a Ascom consegue acertar. Organizou um visita a “obras” que foi um fiasco. Não havia ninguém da imprensa. Aos muitos assessores e poucos presidentes de associações que estavam no ônibus, não serviram nem água. Acertaram apenas ao fazer a “visita ás obras” durante á noite, ás escuras. Neste caso, a estratégia dos marqueteiros foi boa. É que, como a visita foi á noite não dava pra ninguém ver as placas da Copasa e do Governo Federal, já que as obras visitadas não eram da prefeitura. Brilhante/image/image.jpg?f=3x2&w=300&q=0.3"center"> . . . . . . . . . . . . . . .



Presente de natal



Como esta é nossa primeira coluna depois Natal, vamos deixar os assuntos mais sérios de lado e tentar descontrair o leitor. Primeiro, com uma estorinha que circula entre os funcionários da Prefeitura. È que o prefeito teria oferecido a eles, como presente de Natal, a opção de escolher entre uma cestinha e um cestão. Os funcionários públicos municipais poderiam optar entre “cestão” lascados ou “cestinha” décimo terceiro. Humor negro!



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Céu e inferno



A outra estória, contada por um colega de imprensa, seria uma paródia do que aconteceu com o povo de Montes Claros ao acreditar nas mentiras contadas por um candidato a prefeito que saiu vitorioso. A piadinha é um pouco longa mas, por ser muito boa, peço aos leitores a permissão para contá-la e peço que comparem-na com a situação que nós montesclarenses enfrentamos. Vamos a ela.



Depois de morrer, um cidadão viu-se de frente a São Pedro, que ao analisar criteriosamente sua ficha, deu o seguinte parecer:





- Seu caso é excepcional. Segundo sua ficha, na metade de sua vida você só fez coisas boas, e na outra metade, só coisas erradas. Tenho que consultar o chefe pra ver que decisão tomar.





Após algum tempo, depois de consultar o superior, são Pedro retornou com a resposta:


- Por causa da complexidade do caso, o chefe abriu uma exceção. Você vai passar uma manhã no céu e uma tarde no inferno, depois dorme, e no dia seguinte decide em qual dos dois lugares quer ficar.



Feita a combinação, lá foi o cidadão para sua manhã no céu. Ele se encantou com a beleza do lugar. Paisagens maravilhosas, cachoeiras, jardins e uma paz completa. As pessoas, todas muito gentis e puras, caminhavam envoltas em longas túnicas brancas. Um lugar muito tranqüilo. Monótono. Mas tranqüilo!





No início da tarde, sua chegada ao inferno foi surpreendente. Em meio a uma grande festa, foi recepcionado pelo próprio diabo, que, ao contrário do que imaginara, não era tão feio como pintavam. Cordial, com voz mansa e jeito de padre, o diabo, cercado de belas mulheres, lhe deu o de melhor para comer e beber. Prometeu-lhe que se vivesse ali, em meio a muita fartura e luxúria, receberia tratamento de primeira. E a festa e as promessas oferecidas ao cidadão foram tão boas, que ele se viu tentado.





Já no dia seguinte, ao acordar em território neutro ele recebeu a visita de São Pedro, que foi logo perguntando qual havia sido a sua decisão. Meio constrangido, ele disse ao santo que preferia viver no inferno. E foi feita sua vontade.





Mas, no retorno, uma nova surpresa. O diabo não era mais o mesmo homem gentil. Passou a trata-lo mal, a desrespeitá-lo. Mandou que o perseguissem, que o maltratassem, e determinou que fosse tratado como um cachorro. Em meio a tanto sofrimento, o cidadão ainda conseguiu forças para uma última pergunta:





- Mas ontem o senhor era tão gentil, tão amável e me prometeu tanta coisa!


Ao que o diabo respondeu:


- Ontem foi outra história. Ontem eu estava em campanha!


Qualquer semelhança, é mera coincidência...

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