André Senna
Universitário
Como há muito tempo venho afirmando, São Pedro não segue cronograma político. O Centro de Montes Claros nos últimos dias mais parecia um filme de Noé e seu dilúvio bíblico. As obras inacabadas que o governo Federal financiou para Montes Claros e a administração não deu conta de concluir, estão de dar pena, só lama e valas. Algumas até que andaram bem, mas não o suficiente para sobreviver às tão esperadas e bem vindas chuvas. Não é possível que não exista solução para rede pluvial de Montes Claros. Em muitas cidades observamos deslizamentos de encostas, é natural uma vez que se trata de um fenômeno que muitas vezes não pode se prever. Mas o que acontece por aqui é sem explicação. Porque ao menor sinal de chuva, a água não escoa como deveria ser. Por que a população não tem direito a resistir bem a um temporal que seja sem alagamentos? E pior, os alagamentos ocorrem em sua maioria no centro da cidade. Senhoras, crianças, idosos, sem falar nos excluídos moradores de rua. São cenas lamentáveis que poderiam ser ev
itadas se o governo municipal tivesse investido mais, em redes pluviais, educação ambiental entre outras ações na época de estiagem que infelizmente para os norte-mineiros dura quase que o ano todo. Até quando isto vai acontecer? Sou natural de Montes Claros e sempre tive que me submeter a este descaso. Bueiros entupidos, crescimento desordenado, falta de planejamento (pelo menos na prática). Para mim, é hora de dizermos chega. Quem paga os representantes do povo (que nem sempre representam) somos nós, justamente o povo que sofre e sequer tem um respaldo da prefeitura, em Montes Claros. Uma administração marcada pela perseguição e encastelamento dos governantes. Isto definitivamente não é democracia. Exijo que providências sejam tomadas para amenizar a situação de descaso sob a qual Nossa cidade vem sendo afetada. De maneira mais aguda nos últimos anos, onde muito se falou e pouco se cumpriu. Parabéns pelo que foi cumprido! Mas não se esqueçam de fazer o que prometeram. Ninguém tem memória curta e outubro vem aí.