Damião Alves *
São 22 horas. Nas noites de céu azul dos montes claros desta cidade, coisas estranhas acontecem quase que o todo o dia e a toda hora. Encostada na janela do seu quarto, a menina lia um poema sobre a sua cidade. De repente, em questão de minutos, um breve clarão iluminou uma parte do céu e um rastro de luz se fez sumir por trás dos montes. Os vizinhos também se assustaram com o fenômeno e a gritaria do povo foi geral. Ninguém parava de falar.
O acontecimento parecia coisa muito séria. A menina chegou chorando e gritando até o quarto da mãe, que se levantou assustada e trêmula com tanta gritaria. Parecia até um doce de marrom glacê de tão pálida.
- Mamãe, eu vi um ovni/image/image.jpg?f=3x2&w=300&q=0.3"right">* Músico e aprendiz de escritor
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