Cinara Dreide
Repórter
dreide@onorte.net
Depois do caso ocorrido em Montes Claros, a atenção de Minas Gerais está voltada para mais um caso, desta vez tendo como cenário a cidade de Belo Horizonte - o das gêmeas xifoonfaloisquiopagas (unidas pelo apêndice xifóide, pelo umbigo e pelos ossos da bacia).
Os recém-nascidos nasceram de parto cesário, na maternidade do hospital Odilon Behrens no dia 17 de julho e, posteriormente, foram transferidas para o CTI infantil do grupo Santa Casa de Belo Horizonte por se tratar de gêmeas siamesas xifoonfaloisquiopagas.
Elas pesaram no nascimento cinco quilos e 160 gramas. A mãe, com gestação gemelar anterior recebeu indicação cesariana para a gestação atual, devido a gemealidade e más formações.
As gêmeas encontram-se no 8º dia de vida, respirando espontaneamente, com dieta plena por sonda nasogástrica, com funções fisiológicas presentes e normais e clinicamente estáveis. De acordo com os médicos, os exames já realizados foram: ecocardiograma, tomografia computadorizada de tórax e abdome, urografia excretora em ambas e ontem estavam sendo submetidas a cintilografias do aparelho urinário, exames de hematologia e bioquímica sangüínea. As equipes encarregadas pelo acompanhamento das menores aguardam os exames para melhor estudo das pacientes.
Segundo o coordenador do CTI infantil do grupo Santa Casa de Belo Horizonte, Júlio César Sena os familiares das gêmeas são de Belo Horizonte e solicitaram à diretoria do hospital que não fossem identificados. A diretoria atendeu e deseja paciência dos órgãos da imprensa no sentido de dar tranqüilidade de trabalho às equipes encarregadas do cuidado com as gêmeas.