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Sábado,11 de Janeiro

Leitura sem censura - Hospital Universitário e a humanização - por Adilson Cardoso

Jornal O Norte
Publicado em 11/03/2008 às 10:04.Atualizado em 15/11/2021 às 07:27.

Adilson Cardoso



O processo de humanização do Sus (Sistema Unico de Saúde) teve inicio em 2ooo segundo dados do próprio  Ministério, quando se constatou em pesquisa feita pela entidade, que o atendimento nos Hospitais estava gerando reclamações muito além do nivel aceitável. Foi realizado então um projeto piloto que atendeu 12 hospitais, depois numa primeira fase 94 hospitais e numa segunda 500 hospitais.Porém a  PNHAH (Politica Nacional de Humanização na Assistência a Saúde) pretendia atender o Sus e não apenas hospitais isoladamente.Em 2003 o programa foi abandonado com a criação da Politica Nacional de Humanização  ‘Humaniza-Sus ‘ , onde se estabeleceram  algumas metas de orientação ao programa, assim como normas unificando as condutas do tratamento ao usuário. O Hospital Universitário Clemente de Faria, dá exemplos de como viver esta realidade, mesclando talento e boa vontade, vem praticando esta Humanização que foi institucionalizada em 2007 por portaria do Reitor, desde o ano de 1997. Onde pequenos grupos de servidores começaram a se reunir para comemorações de datas importantes no nosso calendário. Festas juninas, Dia das Mães e Dia dos Pais. Sempre pensando em primeiro lugar no paciente como ser que traz suas limitações e seus pontos de vistas diferenciados dentro das suas convicções.



Foi apenas o começo, a corrente voluntária foi aumentando de forma tão expressiva que novas idéias surgiam, em nome da “Humanização”, os festejos foram criando mais animos e já estavamos fazendo nossa tradicional comemoração junina com a participação de alguns ex-pacientes que se tratavam e expontaneamente  voltavam  como voluntários. Tânia Pereira, que hoje sensibiliza outras partes neste Brasil a fora, foi uma das precussoras desta ação que sustentamos. Em 2001 sentimos a necessidade de unir todos os nossos talentos, celebrando o voluntariado e mostrando ao publico que o que se ouvia do Hu, como Hospital diferenciado pelo amor em abundancia e gosto por fazer, não era mera  falacia. Então apresentamos a direção o Projeto Cultural do Hospital Universitário, com o lema “ Quem Promove a Vida, Também Pinta e Borda”. Uma idéia de unirmos tudo aquilo que faziamos em situações diferentes em um só dia, assim aconteceu no patio interno do hospital,  Musica, Teatro, Dança, Poesia, Arte Culinária e muita satisfação. Com a participação dos pacientes e familiares. O Projeto fará o setimo aniversário neste ano, com uma grande expectativa de novidades. No apoio as ações desenvolvidas contamos com as AVAHU (Amigas Voluntárias do Hospital Univesitário)  lideradas por Maria da Soledade  “dada”.Entidade sem fins lucrativos que recebem doações para doarem as necessidades básicas do paciente internado, comprando de simples sabonetes, cremes dentais  e roupas até  de cadeiras de rodas. Temos as Doulas, que são senhoras que acompanham as parturientes no bloco, pessoas que com muito amor e carinho passam horas acariciando as mães que as vezes encontram  dores em demasia para libertar a vida dentro de si.



Após a Portaria do Reitor que instituiu o Grupo de Trabalho e Humanização no ambito do Hospital Universitário,  criou-se um calendário unico e comissões que são suportes para todos os eventos do Grupo. É necessário lembrar que esta direção que compõe o Grupo de Trabalho e Humanização de hoje, liderados pelo Coordenador Amaro Sérgio e Maria Joaquina, inicialmente contou com Norma Sueli na condução dos trabalhos. No dia 22 de fevereiro o GTH  fez o seu 2° Seminário, com uma ampla participação de gestores e pessoas indicadas  pelas Secretarías de Saúde, daqui e de diversos  municipios do Norte de Minas, todos com o intuito de fazer esta troca de experiencia em prol do usuário. Foi mostrado em tendas com grupos itinerantes todas as ações desenvolvidas dentro do hospital. E no dia 07 de março em que antecedemos o dia Internacional da Mulher, nossas Servidoras e Usuárias foram presenteadas com palestras e shows musicais, inclusive um passeio da cantora Debora Rosa com sua voz de Veludo e seu violão melodico distribuindo rosas e beijos.  Como a boa ação também requer uma reação, os servidores do setor de Conservação resolveram entrar na campanha com um lema “ Humanização passa pela Conservação”, ajudando a conter desperdícios, induzindo  os outros setores ao uso correto de materiais, apagando as luzes que não precisam estarem acesas, olhando torneiras mal fechadas e, mostrando a quem ainda não sabe o numero de anos que certos materiais demoram para se decomporem na natureza isto segundo Zileide com o intuito de chamar a tenção para algumas displiscencias que cometemos, jogando o lixo fora do lugar. A equipe é moderada por Rosimeire Santos e, tem os seguintes participantes : Zileide Ferreira, Elienete Vanessa, Ducilene Aquino, Geraldo José, Patrícia Barbosa, Zuleide Rodrigues, Josefa Vitor, Maria de Fatima , Eva Tavares, Daniel Juneo, Neuza mendes, Tania Pires e Vania Trindade. Ainda temos a Escola Pedagogica Ciranda da Vida, um menbro caloroso da Pediatria que faz com que as crianças esqueçam o medo do Hospital e sarem brincando, é incrivel mas já houveram casos de algumas que choram quando recebem alta. O amor é o sentido que guia todas estas ações, o Sus apenas sugere.

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