Felippe Prates
Escritor
Falem-nos:
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Dando prosseguimento à sua pesquisa, em conjunto com amigos, Paulo Coelho em sua coluna no jornal “O Globo”, do Rio de Janeiro, finaliza seu trabalho relacionando o que chama de “inventário de coisas absurdas”, aceitas normalmente pela sociedade.
“ 1 - Em um meio de transporte público, jamais olhar diretamente nos olhos de uma pessoa, já que pode ser interpretado como um sinal de sedução.
2 - Comer três vezes ao dia, mesmo sem fome.
3 - Usar o carro para sentir-se poderoso e dominar o mundo.
4 – Dizer impropérios no trânsito.
5 - Achar que tudo que seu filho faz de errado é culpa das “más’” companhias.
6 - Casar com uma pessoa que lhe ofereceu uma posição social, julgando que o “amor pode esperar”.
7 - Dizer sempre “eu tentei”, mesmo que não tenha tentado nada.
8 - Deixar para viver as coisas mais interessantes da vida quando já não tiver mais forças para tal.
9 – Culpar o governo por tudo de ruim que acontece.
10 – Finalmente achar que a sua religião é a única dona da verdade absoluta, a mais importante, a melhor, e que todos os demais seres humanos deste imenso planeta que acreditam em qualquer outra manifestação de Deus estão condenados ao fogo eterno do inferno...”
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Nos bons tempos em que viajávamos de trem-de-ferro, destacavam-se os “trens de aço”, maravilhosas composições em aço inoxidável no seu exterior, totalmente fechadas, sem barulho, com ar condicionado central, cabines com largas camas e banheiros individuais com chuveiros e água quente, em que havia um carro-restaurante espetacular, com cardápio internacional, poltronas e mesas hospitaleiras em que bebíamos e jogavamos cartas, inclusive. Uma beleza, um luxo só! As composições tinham nomes: “Santa Cruz”, a de São Paulo, Vera Cruz a que se destinava a Belo Horizonte e “Cruz Credo!” à de Montes Claros.
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De um pára-choque de caminhão: “A Lalá, ficou lelé, porque viu o Lili comer o loló da Lulu...