Alexandre Fonseca
(acadêmico do curso de Jornalismo - Funorte)
Uns afirmam que o Halloween surgiu com as celebrações pagãs para as divindades ligadas à fertilidade da terra. Outros dizem, simplesmente, que esses povos utilizavam máscaras e adornos para espantar os maus espíritos – que estariam libertos no dia 31 de outubro, na Noite de Todos os Santos. Ou as duas coisas juntas.
Lenda, mito ou verdade, sabemos que o Halloween é tradição carimbadíssima do povo lá do norte – os gringos. Fazem toda pompa e circunstância para celebrá-la: fantasias e máscaras que agora servem para espantar os demônios do tédio, Jack’s lantern, doces, travessuras das mais diversas e os bailes celebrando a única noite do ano em que os monstros podem sair das tumbas e se divertir.
Esses vários seres lendários percorrem as ruas alegremente: Vampiros prontos para sugar o seu doce sangue, zumbis que adorariam seu precioso cérebro, bruxas com seus feitiços – além de lobisomens, múmias, criaturas aquáticas, duendes, anjos, demoniozinhos e o clássico Frankenstein.
O brasileiro, como bom povo que é, aderiu logo ao dia das bruxas e o adaptou com alguns de nossos seres místicos temperando-o com todo o calor que o clima tropical oferece. Aparecem, também, elementos musicais como o axé e o funk. Se não fosse a data até pareceria Carnaval.
O Brasil sim sabe aproveitar toda a gostosura e travessuras desse dia. A fantasia e o misticismo não só impregnaram a terra dos tupiniquins, mas todo o mundo. Todos querem festejar o imaginário.
