Ela conhecia nomes e moradas das famílias que abrigavam aquelas crianças. Enquanto presa, negou-se seus colaboradores ou as crianças ocultas. Teve ossos dos pés e das pernas quebradas. Muito tempo depois, recuperada, foi condenada à morte. Num interrogatório, um soldado alemão a soltou e gritou “Corra”. Escapou pelas vielas cobertas de neve. No dia seguinte, entre velhos amigos, descobriu seu nome na lista de polacos executados. Com identidade falsa, passou anos. Terminado o conflito, ajudou a resgatar ao lar muitos perseguidos. Em 2006, indicada para o Prêmio Nobel da Paz, não foi selecionada. O vencedor foi Al Gore por sua campanha sobre aquecimento global.
