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Quinta-Feira,12 de Junho

Fazer um ano bom

Jornal O Norte
Publicado em 14/01/2009 às 10:52.Atualizado em 15/11/2021 às 06:49.

Luiz Carlos Amorim


Escritor e editor


http://br.geocities.com/prosapoesiaecia



Começa mais um dia de sol, lindão, ainda que quente e com algumas nuvens rondando o horizonte. Promete ser quente como são os primeiros dias dos novos anos como este 2009 que começa, talvez mais. Os reflexos do descaso de nós, seres humanos, para com a natureza, já se tornam palpáveis, com o aumento da temperatura e suas consequências, como tempestades, tornados, enchentes, secas. Não cuidamos do nosso meio ambiente estamos pagando por isso. E temo que a conta seja bem alta.



Mas aproveito que estou acordado e começo a escrever essa crônica, para refletir sobre os resultados da falta de cuidado com o nosso planeta e tentar provocar atitudes que minimizem as consequências daqui pra frente. Já seria um passo muito importante cuidarmos da água, economizando a, não jogarmos lixo e esgoto nos rios, pararmos de assassiná los, que eles são vida, são a nossa vida. Mas há mais, há muita poluição que deveríamos repensar para diminuir, para que a nossa camada de ozônio não suma de vez, para que as calotas de gelo não derretam cada vez mais rapidamente e não causem mais desequilíbrios no tempo e tragédias pelo mundo afora, como a que tivemos em Santa Catarina e outros estados no final de 2008.



Dá pra dormir pensando nisso? E a culpa não é do calor, mas do que o causou. Pois é, apesar do sol brilhante lá fora, o novo ano que se inicia pode não ser tão promissor. E os outros que vem depois deste. Precisamos querer fazê-los melhor, precisamos começar a fazer alguma coisa, começar de algum ponto, como separar o lixo reciclável, em nossas casas, por exemplo, diminuindo o volume dele nas cidades, que polui e ocupa áreas imensas. Usando a água com parcimônia, com racionalidade, para que ela não falte. Não jogando lixo em qualquer lugar, que ele entope os esgotos e causa enchentes, que por sua vez faz com pessoas percam tudo, até a vida, às vezes. Precisamos parar de desmatar e não ocupar áreas de risco, para que inocentes não percam a vida. São coisas simples, mas que dão resultado, é o começo da redenção. Não é tudo, mas há que se começar, para podermos cobrar de nossos representantes no poder, que façam a sua parte e realizem ações maiores, como impedir que grandes empresas lancem seus resíduos, seu lixo, quase sempre tóxico, nos rios, no mar e em locais perto das nossas casas e não negociar a ocupação de áreas onde não devem ser feitas benfeitorias.



Apesar de tudo, do tempo desenfreado por culpa de nosso pouco caso com Mãe Natureza, ainda vivemos em um lugar abençoado.



Até quando? Quantos bons anos novos ainda teremos?

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