O Partido Verde de Montes Claros vem a público, através deste comunicado, esclarecer os motivos da expulsão do vereador Júnior de Samambaia dos quadros da sigla. A expulsão ocorreu após indiciamento do vereador, pelo Ministério Público, pelos crimes de “formação de quadrilha, peculato e falsificação de documentos”, após sua prisão pela Polícia Federal que repercutiu no mundo inteiro, uma vez que nunca na história política mundial metade de um parlamento tinha sido presa por corrupção. A acusação foi formalizada no dia 29/11/2006 e subscrita pelos Promotores de Justiça, Drs. Cláudio Maia de Barros, Flávio Márcio Lopes Pinheiro, Ivan Eleutério Campos, José Aparecido Gomes Rodrigues e Paulo Vinícius de Magalhães Cabrera. Os promotores pedem a condenação dos vereadores envolvidos na “OPERAÇÃO POMBO-CORREIO”, incluindo Júnior de Samambaia e Aurindo Ribeiro, ex-vereadores do Partido Verde, pelos crimes de: 1- ARTIGO 288 - FORMAÇÃO DE QUADRILHA (pena de reclusão de 01 a 03 anos); 2- ARTIGO 293 - FALSIFICAÇÃO DE PAPEL PÚBLICO (pena de reclusão de 02 a 08 anos); 3- ARTIGO 312-PECULATO (pena de reclusão de 02 a 12 anos). Ressalve-se ainda que os promotores pedem reiteradas condenações nos artigos 293 e 312, uma vez que houve, por várias vezes, falsificação de papel público e desvio de verbas públicas. Pesou ainda sua inadimplência perante as mensalidades partidárias, que já ultrapassava quatro meses, e a falta de compromisso do vereador com as diretrizes da Executiva Municipal. Artigo publicado no Jornal “O norte de Minas” dia 08/12/2006, de caráter duvidoso, traz várias inverdades e tenta denegrir a imagem do Presidente do Partido, André Emerson de Souza Santos. Já na primeira frase, observam-se erros grotescos de informação; senão vejamos. O vereador Aurindo Ribeiro, assim que o presidente André Emerson assumiu a direção da Executiva, pediu sua desfiliação do PV, fato ocorrido desde o ano passado, não fazendo mais parte do quadro partidário desde então, o que pode ser comprovado documentalmente por carta enviada pelo vereador em 08/02/2006 e arquivada na sede do Partido. Outra inverdade é o fato do vereador Júnior de Samambaia afirmar ter sido avisado da sua expulsão pela imprensa. Documento em poder da executiva, datado de 07/12/2006, recebido e assinado por funcionário de gabinete do parlamentar, comprova a falta de decoro ou incompetência administrativa do vereador, uma vez que o mesmo disse ter tomado ciência da sua expulsão dia 08/12/2006, “sexta-feira à tarde”. Quanto à prestação de contas, o partido passa por dificuldades para pagar o mobiliário adquirido para a recém-criada sede exatamente pela inadimplência e descaso do parlamentar, além do que, a prestação de contas está disponível para todos os que estiverem realmente interessados. O preconceito evidenciado pelo artigo é desprezível e chocante, principalmente em pleno século XXI, onde são vistos sofrimentos inenarráveis em função da intolerância humana. A vida íntima e pessoal do presidente do Partido é exposta de maneira anti-ética e impertinente, uma vez que nada tem a ver com interesses públicos. Tal fato desqualifica o meio pelo qual a notícia foi veiculada. O vereador demonstra total ignorância em relação aos princípios que fundamentam as diretrizes do PV, principalmente o do “MULTICULTURALISMO”, que é “... contra todas as formas de preconceito e discriminação racial, cultural, etária ou de orientação sexual”. O mais irônico é que o vereador declara sua “lealdade” ao programa partidário. Diz ainda o vereador que a executiva tinha intenção de expulsar o atual Presidente, fato que nunca ocorreu e nem sequer foi cogitado, uma vez que goza de toda confiança, credibilidade e apoio irrestrito de todo o diretório Municipal e Estadual do PV. Diferentemente do que consta da reportagem hora verberada, o Senhor André Emerson de Souza Santos é pessoa que norteia seus trabalhos e sua vida pessoal pela seriedade e respeito, de conduta ilibada, médico respeitado em todo o Estado e pai de família presente, não cabendo, desta forma, a quem quer que seja, tentar imotivadamente denegrir ou macular sua imagem, sob qualquer pretexto. O vereador ainda insinua que a sua expulsão seria uma retaliação do chefe do executivo, devido à “... sua postura flexível na composição da nova mesa diretora da câmara com a oposição”. Outra inverdade, já que sua expulsão se baseou apenas em questões estatutárias e políticas, uma vez que sua conduta como parlamentar é incompatível com os princípios éticos que norteiam o PV. O vereador afirma de maneira inverídica que suspendeu por conta própria sua contribuição mensal, após ter comunicado tal atitude à executiva, fato que nunca ocorreu. O que ocorria verdadeiramente era sua inadimplência pura e simples, denotando seu total descaso e falta de responsabilidade para com a sigla e a executiva. Nós, do Diretório Executivo Municipal, após o exposto, vimos a público ratificar e dar ciência à comunidade de que O VEREADOR JÚNIOR DE SAMAMBAIA FOI EXPULSO do Partido Verde de Montes Claros, devido à impossibilidade de sustentação política de um parlamentar com este histórico, ainda mais; o vereador Aurindo Ribeiro não faz parte dos quadros do PV. O Partido Verde não está sozinho na luta pela “verdadeira moral e pelos interesses públicos”, e reitera sua postura séria e responsável diante dos desmandos, da irresponsabilidade e da ausência de compromisso da” classe política tradicional” que “... vê na política não uma forma de representação das aspirações dos cidadãos, mas uma carreira profissional, um caminho de enriquecimento e poder individual”, causadores de todas as nossas desgraças e mazelas sociais, vistas diariamente nos noticiários nacionais e internacionais.
Vamos em frente, tendo responsabilidade com alegria; não esquecendo de nos divertirmos durante o processo.
“Saudações Verdes”.
André Emerson de Souza Santos
Presidente do Partido Verde de Montes Claros