Ymma Martins Rego
Apesar da relevância adquirida pelas questões das políticas culturais, continuam em nossos dias umas posições periféricas e amadoras.
A politização da cultura e os fragmentos das identidades coletivas, com interpretações mundiais e incremento econômico da produção, introduzem uma série de novos problemas na política cultural.
Neste contesto, essa política passou a necessitar de uma base conceitual mais sólida, proposta pela doutrina dos direitos culturais.
Os direitos culturais são parte integrante dos direitos humanos, cuja historia remota à Revolução Francesa e a sua declaração dos direitos do homem e do cidadão, onde os indivíduos portadores de direitos inerentes à natureza humana, tais como os direitos da vida e a liberdade, esses direitos ditos naturais, são na verdade históricos:
. O capital natural, constituído pela doação de recurso naturais com que conta o país.
. O capital constituído gerado pelo ser humano, que inclui diversas formas de capital, como infraestrutura, bens de capital financeiro, comercial.
. O capital financeiro comercial, o capital humano determinado pelos graus de nutrição, saúde e educação da população.
. O capital social, descoberta recente das ciências, do desenvolvimento.
Alguns estudos atribuem às duas últimas formas de capital um percentual majoritário do desenvolvimento econômico das nações, do final do século XX. Iniciaram-se ali as claves decisivas do processo tecnológico e competitivo, o crescimento sustentável, o bom governo e estabilidade democrática.
O que é, então, o capital social?
O campo não tem uma definição consensualmente aceita, mas as disciplinas do desenvolvimento estão incorporadas ao conhecimento e à ação de um amplo número de variáveis, que desempenham papéis importantes, em que se encontram:
Eficiência - Consigo fazer o que tenho que fazer.
Eficácia - É fazer o melhor que tenho que fazer.
É assim que tenho entendido.