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Jornal O Norte
22/01/2008 às 10:41.
Atualizado em 15/11/2021 às 07:23

ALÔ PARA GLAUCILÂNDIA

- Minha família é de Glaucilândia e há 24 anos não vejo esta cidade. Gostaria, se possível, que mandassem uns abraços para a família dos Ribeiros. Meu primo Venilson, Tio Preto, Bergão, Laura, Fátima, Tia Teça... Um abraço para vocês, do seu primo Rafael! Fica perto da Praça Gasparino Maia. Obrigado!


Rafael Ribeiro, de Belo Horizonte


rafaelmselva@hotmail.com


(31) 86372439

 

ALÔ PARA GEORGINO

- Desejo me comunicar com Georgino Junior. Se possível, passem para ele os meus contatos.


Valmyr de Oliveira, do Rio de Janeiro


valmyrdeoliveira@terra.com.br


(21) 2438-2604; (21) 9614-9700

 

FAZ SENTIDO

- Faz sentido, sim, Aldeci Xavier! Pergunta aos moradores do Jardim Alvorada, aliás à população de Montes Claros, a não ser que você esteja conveniente com este político da região.


Edson Santos Lopes, de Montes Claros


edsonpinta@oi.com.br


(38) 3214-8551

 

INFELIZ

- Seu repórter foi muito infeliz de publicar uma matéria sobre a transferência de presos para Montes Claros. Mais um que fala que gosta de Moc. Pimenta nos olhos do outros é refresco!


Vinicius Godinho, de Montes Claros


viniciusgodinholopes@yahoo.com.br


(38) 3212-4570

 

FELIZ ANIVERSÁRIO

- Willian Borges Lisboa. Em cada aniversário seu, tenho a certeza que valeu a pena conhecer você... valeu a pena cada momento que passamos juntos... os bons, em que nossa felicidade veio a tona e até os ruins, onde o amor foi capaz de superar e nos mostrar o quanto somos importantes um para o outro... E neste aniversário em especial, sinto-me ainda mais feliz... Por ter você ao meu lado, e por ter dentro de mim o maior presente que podíamos dar um ao outro. Que o nosso amor continue a vigorar cada ano mais... Que você tenha o aniversário mais feliz do mundo! Paz, saúde e muito sucesso em sua vida. Sempre!!!! Com carinho.


Gabrielle Mourão, de Montes Claros


gabyjornalista@yahoo.com.br

 

DECOREBA

- Sou graduado em Medicina, mas não exerço a profissão porque nunca seria um bom médico e acho o vestibular uma grande farsa. Quando estudante do ensino médio e depois cursinho fui obrigado a admitir muitas vezes professores atuando como atores e não realmente como professores. Atores passando sua decoreba de todos os anos e em muitas situações, se expondo ao ridículo para alegrar a turma em uma espécie de lavagem cerebral, e conseguir muitas aprovações. Aliás, estas, por sua vez, são a grande missão de cursos e colégios pré-vestibulares. Para que o ensino? O que vale são as aprovações. Eu consegui passar pelo vestibular naquele dia porque nos exames estavam as mesmas questões que os professores colocaram na minha cabeça com muita insistência. Naquele dia se eu tivesse jogado na loteria esportiva talvez o meu futuro fosse bem melhor. Fiz o curso na maciota, sem muitos esforços e talvez a vaga que peguei estivesse melhor nas mãos de meus três colegas inteligentíssimos, mas eles não tinham dinheiro para pagar cursinho, ou melhor, praticar o exercício da decoreba. Hoje, eles são bem sucedidos na vida e eu estou aqui escrevendo esta verdade. Mas voltando à vaca fria, então você se depara com o vestibular. A primeira grande farsa de sua vida. Um teste que não testa inteligência, nem conhecimento e nem a capacidade de ninguém. Não se trata de conhecimento real. Trata-se de conhecimento, em grande parte inútil, somado a uma grande dose de sorte. Quando é divulgado o resultado, a primeira grande conquista, ou a primeira grande derrota. Em caso de derrota, a única maneira de conquistar é persistir, já que a faculdade é algo que nos foi imposto como formação do cidadão. Em caso de conquista, você entrará para um mundo ao qual dependerá quase só de você o seu aprendizado e desempenho. É entrando para a faculdade que você começará a aprender o que irá usar em sua profissão. É nessa hora que você começa a ter um pouco de lógica do que é o sistema educacional. A formação superior do indivíduo depende fundamentalmente do próprio indivíduo e até onde vai sua capacidade, pois a sorte não existe mais. Ali está a estrada espinhosa para quem foi somente sortudo no vestibular. A faculdade é um lugar ao qual a pessoa pode adquirir muita informação, entretanto, essa mesma informação só será adquirida por quem correr atrás. Livros e mais livros devem ser estudados. No entanto, na minha opinião, esta forma de estudo é uma das mais eficazes. Enquanto você lê um livro você está prendendo toda a sua atenção ao livro, podendo retroceder ou avançar a leitura quando bem entender, ou quando tiver a necessidade de entendimento. Já em uma aula é muito fácil a distração. A sua capacidade profissional dependerá somente de você, uma vez que professor algum irá se preocupar em fazer você aprender. Ele ministrará suas aulas para os interessados e quem não tem bagagem de conhecimento é um lerdo em potencial. Você tenta olhar para trás e a sorte do vestibular já não mais existe. Então você se forma e adquire seu diploma de cidadão. E novamente será mais um em um milhão. A verdade é que dependerá muito do seu conhecimento e mais uma vez uma grande dose de sorte para se dar bem na vida, mas a segunda sorte é difícil. Nenhum diploma universitário garante o bom exercício da profissão. E então se questiona novamente, será que está certo o ensino brasileiro? Não existe uma profissão melhor que a outra. Medicina não é melhor que Odontologia e nem esta é melhor que Engenharia. No meu caso seria melhor ter feito Pedagogia, mas me falaram que o médico tinha status e prestígio. A confusão está formada neste país onde médicos seriam bons técnicos em eletrônica, enfermeiros estariam felizes como teólogos, engenheiros se sentem melhor como criadores de gado bovino. Em conseqüência, temos seguidos erros médicos, prédios que caem, crianças e mães morrendo na hora parto normal, que antigamente se fazia em casa pela amiga parteira do Bairro. Nos países sérios mede-se a capacidade do estudante para saber até onde ela pode chegar e chegar bem. Para complicar mais a situação da educação brasileira e do cidadão os políticos assistencialistas criaram sistemas de cotas em universidades, e isto é sinal que vou ter vários companheiros frustrados no futuro


Ricardo Neves Bambirra, de Belo Horizonte

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