As religiões universalistas pregam que todos os caminhos levam a Deus. Algumas pessoas, para se tornarem simpáticas ou até mesmo justificarem seus pecados, pregam que não importa o tipo de religião que você segue, o que importa é acreditar em um deus qualquer, uma força ou energia. Há ainda aqueles que sugerem uma conexão com o próprio universo natural como se dele emanassem forças capacitantes e poderosas para definir o nosso destino. As Escrituras não defendem esse tipo de religião universalista e panteísta.
As Escrituras anunciam um único caminho para a vida: Jesus Cristo. Nesse sentido, para o cristão, embora deva existir o respeito às escolhas religiosas individuais, não há possibilidade de acessar Deus a não ser pelo único caminho, que é o seu Filho, Jesus Cristo.
Não há nenhum benefício religioso ou espiritual fora de Cristo. Orações não são ouvidas por Deus fora de Cristo. Cultos não são aceitos por Deus fora de Cristo. Para os cristãos, Cristo é de fato a única porta religiosa de acesso a Deus. Para os cristãos, Deus não é uma força ou energia, mas uma pessoa que se revelou humanamente em Cristo.
Por isso, o escritor dos Provérbios nos ensina que “há caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte” (Pv 16.25). Embora nesse caso a ideia do provérbio aponte mais para as escolhas rotineiras que todos nós fazemos e que trazem consequências, podemos também aplicar para o sentido religioso, porque todas as nossas escolhas são, fundamentalmente, religiosas. 
Com isso, afirmamos que, para o cristão, a escolha relativa ao modelo de família, às opções políticas, às decisões econômicas, ao encaminhamento de seus negócios, tudo isso passa por sua visão a respeito de Deus. Por isso, se de modo geral minha compreensão das escolhas desconsidera o que Deus quer para minha vida, meus caminhos podem me levar “à morte”. Tanto à falência de projetos quanto à morte espiritual.
Decidir fora dos padrões da sabedoria e da prudência divinas resultará em consequências mortais. Alguns resultados podem até parecer satisfatórios, mas o fim deles será nossa condenação. O caminho melhor é o caminho de Cristo. Ele nos apresenta suas escolhas em sua Palavra. Ouvi-lo é sempre melhor e nos garantirá o verdadeiro progresso. Não espere sucesso fora de Cristo.
Talvez a prosperidade neste mundo o iluda quanto ao futuro, levando-o a uma impressão enganosa de bem-estar. A única bem-aventurança genuína é a proporcionada por Cristo. Fora dele não há vida nem salvação.
Os cristãos respeitam a todas as pessoas bem como suas escolhas religiosas, mas entendem, a partir das Escrituras, que Cristo é o único caminho para a verdadeira prosperidade espiritual. 
Soli Deo Gloria!