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Sábado,30 de Novembro
Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Zema e a segurança

26/02/2022 às 00:36.
Atualizado em 26/02/2022 às 09:37

O governador Zema vai na contramão do processo, quando em vez de buscar diálogo com as forças de segurança usa as redes sociais para o confronto com lideranças do movimento, divulgando palavras fora do contexto. Ele comentou que existem muitos interesses político-eleitorais com pessoas querendo holofotes e palanques. Alega que há muita questão midiática. Ressalta ainda que grande parte das forças de segurança está trabalhando e que uma minoria “ruidosa” é que acaba aparecendo na mídia. Para começo de conversa, por força da lei, policiais militares, por exemplo, são impedidos de fazer greve. A lógica pede diálogo e não confronto.

Zé Jatobá
O povo antigo tinha um ditado para as pessoas que faziam compromisso e não cumpriam, dizendo que é “Zé Jatobá que dá e depois torná tomar”. Tal citação serve para o que está acontecendo em Minas, onde o governo encaminhou à Assembleia Legislativa proposta de reajuste dos servidores da segurança, dividida em três parcelas, e concedeu somente uma. É fato de que ele não precisava ter se comprometido e, mesmo que o caixa não permita cumprir, a saída é partir para o diálogo e não o confronto, inclusive usando termos fora do cargo em que ocupa.
 
Disputa presidencial
Tenho recebido vários questionamentos e dúvidas de leitores sobre o processo político, principalmente as perspectivas na disputa presidencial. A única verdade em toda história é a de que hoje qualquer previsão antecipada é mero exercício de futurologia, a começar pelas pesquisas que têm sido divulgadas, cuja metodologia e questionários não são divulgados. Primeiro é preciso entender que antes de sabermos quais partidos estarão alinhados através da federação é impossível fazer qualquer prognóstico. De mais a mais, é preciso saber qual será o nome da terceira via. A fusão entre nomes importantes que estão sendo colocados será inevitável. Temos como exemplo a conversa iniciada entre Podemos, MDB e Novo.
 
Opinião do Judiciário
O Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, recentemente, fez um comentário em que muitas autoridades tinham vontade de se expressar mas não tiveram coragem. Comentou: “Bons tempos aqueles em que os juízes falavam nos autos e não emitiam opiniões políticas e não antecipavam juízo de valor a respeito de matéria que poderia julgar”. Aliás, hoje, além de manifestar, principalmente em questões políticas, também tem sido comum interferirem em outros poderes, bem como cercear a liberdade de setores da mídia.
 
Vírus
Como pensar não é crime, penso que hoje a Covid-19 não é o principal vírus que está prejudicando o país. Quero imaginar que seria a pandemia de interesses provocada pelo Judiciário e pelo Congresso Nacional.

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