A incerteza da conclusão da minirreforma eleitoral tem nos impedido de responder algumas perguntas dos leitores, em especial o número de vereadores a serem eleitos nas câmaras municipais. A única resposta que temos hoje é que tudo vai depender de como serão formadas as chapas de candidatos. É fato que no caso dos atuais vereadores a tendência é de que agrupem num maior número possível, tendo em vista as exigências do quociente eleitoral. No geral não existe fato novo que possa resultar em mudanças radicais. Em Montes Claros, por exemplo, em 2020, das 23 vagas, 13 vereadores reformaram o mandato e dependendo de como ficarão as chapas, este número poderá aumentar.
Ganhar guerra
A pressão que vem sendo exercida em torno da população, principalmente os chamados conservadores, tem incomodado até mesmo aqueles que aderiram à posição de neutralidade. Diante da situação, a convocação para que a população saia para as ruas no dia 12 de outubro começa a tomar corpo. A respeito da situação, vale a frase citada pelo jornalista Alexandre Garcia de que “não se ganha guerra com retirada”.
Narrativa
Na disputa pela prefeitura de Montes Claros apoiadores dos candidatos tem usado como estratégia a tentativa de desconstituir o adversário. A este respeito o eleitor tem que ficar atento e no momento da escolha deve pensar no melhor para o município. A pergunta para todos deve ser única: Qual está mais preparado para dar sequência a administração de Humberto Souto. Se errarmos seremos obrigados a pagar a conta durante quatro anos.
Limitação do STF
Começou a tramitar na Câmara Federal PEC que permite ao Congresso derrubar decisões do STF. O autor da proposta é o deputado mineiro Domingos Sávio (PL). A Proposta faz parte da reação de parlamentares, principalmente da bancada ruralista e evangélica, contra o que consideram excessos cometidos pela Corte.
Pacheco na esquerda
Se está em curso o projeto de lançar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco ao Governo de Minas, não é possível precisar. Entretanto, é verdade que ele tem este desejo e que já tem deputados ligados à esquerda, especificamente ao PT, tentando vender a ideia por todo Estado. Aqui no Norte de Minas, tem um parlamentar petista que já levantou a bandeira.
De galho em galho
Em decorrência da indefinição de postura, o Senador Carlos Viana caminha para ter dificuldade na renovação do seu mandato. Ele foi eleito pelo PHS, transferiu para o PL e hoje pousou no Podemos. Quando foi eleito vendeu um discurso de direita e hoje se orgulha de fazer parte da base de apoio do presidente Lula (PT). Quem ficou numa situação difícil foi o seu filho Samuel Viana, que foi eleito pelo PL, mas não esconde o seu namoro com o Palácio do Planalto.