Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Terrorismo e ameaça

Publicado em 10/06/2020 às 00:58.Atualizado em 27/10/2021 às 03:44.

Ficamos tristes quando assistimos o poder público sendo pautado por órgãos de imprensa, cuja principal preocupação, para segurar a audiência, é priorizar o terrorismo. Em Montes Claros, por exemplo, entendo que a secretária de Saúde, Dulce Pimenta, tem sido infeliz em suas declarações, quando aterroriza e ameaça a população com medidas mais duras. É preciso entender que comerciantes que estão abrindo o estabelecimento, clandestinamente, não têm a intenção de afrontar a lei ou decretos. Eles fazem isso por questão de sobrevivência. Ao contrário do servidor público, entre os quais me incluo, com pandemia ou sem, todo final de mês, o dinheiro cai na conta. O que o poder público não quer entender é a necessidade e importância de buscar alternativas que atendam as medidas sanitárias, de prevenção à Covid-19, e, ao mesmo tempo, a economia.

Eleição em dezembro
No início da noite de segunda-feira, líderes partidários no Congresso Nacional bateram o martelo em torno do adiamento das eleições municipais para 6 de dezembro. Antes houve uma consulta ao TSE. A decisão foi baseada em informação de técnicos sanitaristas. A proposta agora será levada ao plenário das duas casas para votação. Vale lembrar que algumas regras terão que ser definidas, como se permanecem as datas de afastamento, data das convenções e outras.
 
Cerol/linha chilena
A Lei 23.515, de 2019, que aumenta a multa para quem vende os materiais cortantes, especificamente cerol e linha chilena, que pode chegar a R$ 100 mil, foi sancionada nesta semana pelo governador Zema. A referida lei continua tímida e ineficiente e deveria ser mais abrangente. Além da multa, deveria ser considerado crime inafiançável, com prisão para o comerciante. Se não bastasse, os pais de criança ou adolescente flagrados usando cerol ou linha chilena deveriam também ser responsabilizados judicialmente. No caso de acidente, com ou sem vítima fatal, todos os envolvidos, a começar pelo comerciante, deveriam responder pelo crime.
 
Fundo Partidário
O principal assunto no meio político desta semana, além da proposta de mudança da data das eleições municipais, foi a divulgação, por parte do TSE, dos valores do Fundo Partidário por agremiação. Os seis maiores volumes de recursos vão para o PT, PSL, PSD, MDB, PP. Na prática, por este Brasil afora, poucos diretórios, comissões provisórias e candidatos têm o que comemorar. É que não existe critério para aplicação destes recursos, ficando a decisão para os diretórios nacionais e estaduais. No caso das eleições municipais, normalmente é investido em candidatos na majoritária e que tenham chance de êxito ou que reforçará a agremiação no município no pleito seguinte. A outra chance é ser próximo a quem está com a chave do cofre.

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