A convocação feita pelo juiz eleitoral João Adílson para que representantes das agremiações que disputaram as eleições no último dia 6 de outubro em Montes Claros compareça ao Cartório Eleitoral da rua João Souto , às 14 horas, desta terça-feira, para uma reunião gerou todo tipo de especulação. A princípio a discussão é em torno de candidaturas irregulares (Sub Judice). A convocação não traz os pormenores do que será tratado. Entretanto, neste primeiro momento o fato que poderia mudar a composição na eleição proporcional seria cassar uma das chapas, ou uma dessas perdesse votação acima de 257 votos. Se o foco for nomes levantados dentro da federação PT/PV/ PC do B, pode provocar mudança beneficiando o União Brasil. Se o assunto for a candidatura sub judice de Ruy Muniz só altera para cima a porcentagem de voto de Guilherme Guimarães (UB). Como estamos no campo das conjecturas não temos como fazer qualquer afirmação.
Candidatura cartorial
Mesmo sem querer apontar o dedo para quem quer que seja, penso que a Justiça Eleitoral e em especial o Ministério Público Eleitoral em Montes Claros deveria analisar melhor o resultado da eleição em Montes Claros, principalmente a votação obtida por várias mulheres. O resultado é tão inexpressivo que nos leva a pensar em “candidatura cartorial” que acontece apenas para compor a chapa.
Disputa na OAB
Na coluna anterior comentamos que o advogado Herbert Alcântara , depois do seu trabalho reconhecido pela categoria, oficializou sua candidatura à reeleição da OAB de Montes Claros em eleição marcada para o dia 17 de outubro. Quando divulguei a nota ainda não havia sido divulgada chapa de oposição, deixando entender que não haveria disputa. No final da tarde de sexta-feira recebemos a informação do lançamento de chapa da oposição encabeçada pelo advogado Danilo Mendes Xavier. Ainda é cedo para cravar qualquer resultado, mas pelo andar da carruagem é fato de que o atual presidente Herbert tem tudo para renovar o seu mandato. Isto não tira os méritos e a capacidade de Danilo Xavier na disputa, entretanto, o desenho neste primeiro momento não é favorável à oposição.
De volta a Santa Casa
As declarações do superintendente da Santa Casa, Maurício Almeida de que não pretende mais participar de campanha política como candidato reflete não somente a sua decepção com o pleito deste ano, mas também a necessidade de se afastar para cuidar de sua função no nosocômio e que precisa contar com apoio de toda classe política a exemplo de emendas parlamentares. É importante que todos os envolvidos deixem de lado o ressentimento e abracem as causas da Santa Casa que é bem maior do que os interesses políticos e eleitorais.