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Quinta-Feira,28 de Novembro
Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Sucessão em pauta

Publicado em 07/12/2022 às 02:00.

Pode até parecer cedo para a discussão da sucessão municipal – tanto no que se refere a disputa majoritária, como a proporcional. Entretanto, especificamente no caso de Montes Claros, o assunto já faz parte da ordem do dia. A grande novidade é que na disputa majoritária, hoje, seria difícil um acordo entre os pretendentes dentro do grupo do prefeito Humberto Souto, que terá dificuldade em impor um nome. Existe, na prática, um descontentamento não revelado.
 
Faltou empenho
Entre os candidatos nas eleições deste ano que supostamente teriam recebido o apoio do prefeito Humberto Souto, ouvi dois afirmarem que, na prática, o barco ficou à deriva. Alegam que não houve o empenho esperado e nem a coordenação das ações. Estes acreditam que o resultado obtido pouco pode ser atribuído ao grupo.
 
Secretário omisso
A vereadora por Montes Claros, Maria Helena Lopes, não economizou palavras para afirmar, durante pronunciamento na tribuna, que o secretário de Desenvolvimento Social, Aurindo Ribeiro, tem sido omisso em suas ações. Ela citou como exemplo o abrigo da Vila Oliveira, que na sua opinião está sucateado, com as pessoas sendo obrigadas a ficarem pelo lado de fora. Citou ainda o fato do crescimento do número de moradores em situação de rua na cidade sem qualquer tipo de atendimento.
 
Carlos Pimenta
Comentamos na coluna anterior que o deputado estadual Carlos Pimenta, que nas eleições deste ano não conseguiu renovar seu mandato, tem chances reais de assumir vaga em substituição ao deputado Alencar da Silveira (PDT), cotado para assumir no TCE-MG. Pimenta é o primeiro suplente da coligação. Havíamos divulgado que serão três vagas a serem indicadas pela Assembleia Legislativa em 2024. Na verdade, já em 2023, o desembargador Dr. Viana deixará aquela corte, abrindo uma das vagas.
 
Obras de Zema
As obras definidas pelo Governo do Estado por meio dos recursos de negociação com a Vale e que contemplam diretamente o Norte de Minas, pelo visto não conseguem sair do papel. Cerca de R$ 300 milhões estão no caixa, já separados para as obras de asfaltamento e construção de pontes sobre o rio São Francisco, mas as empresas vencedoras das licitações não realizam o serviço. No caso específico do asfaltamento de trecho da MG-402 entre Urucuia e Pintópolis, onde três empresas desistiram do serviço. O mesmo pode acontecer com a construção da ponte sobre o Rio São Francisco em Pintópolis, onde a KPE Engenharia, vem dando mostra de que não cumprirá o contrato, inclusive com o atraso no pagamento às empresas terceirizadas por ela contratada. A informação que chega à coluna é que este tipo de comportamento se deve ao aumento dos custos da obra, o que sugere a discussão e aplicação de um aditivo.

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