Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

STF e o desarmamento

Publicado em 19/11/2022 às 02:00.

O STF perdeu a isenção para se manifestar ou impor regra em questões relacionadas com o desarmamento da população. É que aquela corte acaba de lançar edital para contratação de guarda armada para proteger, não somente integrantes daquela casa, como familiares. O custo a ser pago com recurso público, ou seja, da população que querem desarmar, é de R$ 15,2 milhões.
 
Independência dos estados
A nova formação do Congresso Nacional deveria discutir, analisar e apresentar proposta que torne os estados cada vez mais independentes da União, a exemplo do que acontece em regiões dos Estados Unidos – onde, inclusive, na área criminal, existem leis próprias definidas pela população de cada Estado. Que sejam leis que impeçam, principalmente, interferência do STF, que transformou o nosso sistema de governo em judicialista.
 
Eleição na Câmara
Tenho sido questionado por leitores sobre o andamento da disputa pela presidência da Câmara de Montes Claros. A este respeito, é fato que não me sinto à vontade para fazer qualquer prognóstico, uma vez que por ser funcionário efetivo daquela casa, a análise acaba sendo contaminada ou mal entendida. Posso adiantar é que hoje estão colocadas as candidaturas dos vereadores Júnior Martins (Cidadania) e Marcos Nem (PSC). Historicamente, a decisão e o alinhamento sempre ocorreram na véspera do pleito, marcado para o dia 22 de dezembro, na última reunião do ano. O prazo final para registro de chapa é 7 de dezembro.
 
Recado ao Centrão
Deputados e senadores que compõe o chamado Centrão – e que não importa quem está no poder – querem é participar “do bolo”. Se enquadram bem em frase de Maquiavel: “Deve tomar o cuidado de jamais se aliar a um outro mais poderoso que si para guerrear contra terceiro. Pois em caso de vitória ficará prisioneiro do aliado, e deve evitar sempre que possível estar a mercê de outros”.
 
Turbulência na economia
Não precisa ser economista para afirmar que a estabilidade do país é que permitirá que as políticas sociais cheguem à população carente. E que juros, valor dos dólares e a bolsa de valores definem o sucesso de qualquer governo. Neste particular, antes mesmo de assumir a presidência da República, Lula (PT), em seus discursos, já vem trazendo intranquilidade para o mercado financeiro. Nesta área, vários integrantes da sua comissão de transição já estão abandonando o barco.
 
Caneta sem tinta
A turbulência na economia do Brasil causada pela fala populista do presidente eleito Lula levou o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, coordenador da equipe de transição, a tentar corrigir a fala. O mercado financeiro não levou a sério, já que vice é caneta sem tinta.

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