O desenho das eleições deste ano deixa claro que mais uma vez faltará nos parlamentos, principalmente nas grandes e médias cidades, a exemplo de Montes Claros, representantes de entidades de classe, organizações e outros segmentos da sociedade. Para se ter ideia, nos últimos anos, apenas partidos da esquerda conseguiram emplacar representante nato de segmento social. Primeiro, foram beneficiados por terem comandado o país nos últimos 13 anos e, segundo, pela estrutura financeira montada através das ajudas oficiais a essas entidades.
Entidade de classe
Não é somente nas Câmaras municipais que estamos assistindo à falta de representação das entidades e organizações sociais. Nas Assembleias e Câmara Federal também é possível perceber tal ausência, principalmente dos segmentos com alinhamento político com setores de centro e da direita. Temos como exemplo a classe rural, entidades ligadas ao comércio, à indústria e a diversas especialidades profissionais. O resultado é que não tem força para reivindicar junto às autoridades governamentais.
Cemitério
Em Montes Claros, o vereador Valdeci Contador (PMN) voltou a cobrar da prefeitura a urgente construção de um novo cemitério municipal. É que os dois existentes já não têm mais espaço para sepultamentos. Alega que existe um cemitério particular, mas o preço das taxas e do sepultamento são incompatíveis com o salário da classe trabalhadora. Valdeci sugeriu que seja utilizado terreno de 58 mil metros quadrados situado na Estrada da Produção, região Norte da cidade, e que pertence à municipalidade. Entende que se o local não for o adequado, de acordo com os critério do Executivo, o certo é que uma nova área deve ser discutida, por ser a construção de extrema urgência.
Grupos internacionais
Estamos assistindo grupos internacionais assumirem a venda de medicamento nas principais cidades do país. Estão comprando redes de drogaria como forma de sufocar as empresas locais e forçar o fechamento. Em Montes Claros, já falta espaço para tantas farmácias e drogarias. Se por um lado a competitividade favorece na diminuição dos preços, por outro prejudica aqueles que construíram a história da cidade neste ramo comercial. Entre as empresas que estão se instalando na cidade, duas enfrentam problemas junto à Receita Federal.
Pregão eletrônico
Vale o lembrete às prefeituras de que, desde segunda-feira, está em vigor a medida que determina que todas as prefeituras com até 50 mil habitantes serão obrigadas a usarem o pregão eletrônico para aplicar recursos federais. O calendário é o seguinte: até 6 de abril cidades com até 50 mil habitantes, 6 de abril entre 15 e 50 mil e até 1º de junho com menos de 15 mil.