Infelizmente, continuamos colocando em dúvida o caráter e a idoneidade moral de parte dos que gravitam no meio político. Agora mesmo, em meio à pandemia da Covid-19,onde o país vive situação crítica, agentes públicos estão aproveitando a liberdade do contrato emergencial, onde não é exigida a licitação, para praticar furto contra a nação, com compras fraudulentas. Estão sendo constatadas as mais diversas irregularidades que acabam se transformando numa mistura de furto, com roubo e apropriação indébita.
Prestação de conta
Por coincidência, depois que a coluna divulgou a necessidade da Prefeitura de Montes Claros prestar conta da aplicação dos recursos que está recebendo do governo federal, como auxílio ao combate à pandemia da Covid-19, foi publicado decreto em que determina que todas as compras e contratações emergenciais sejam publicadas no Portal da Transparência. Aliás, tal exigência nem deveria ser feita através de decreto. Teria que ser uma praxe de todas as prefeituras.
Eleição em Patis
A movimentação política em Patis continua sendo “cozinhada em fogo morno”. Até agora, somente o grupo da situação apresentou o nome do atual prefeito, Valmir Morais (PTB), que vai para reeleição. Surgiu a informação de que a oposição não terá candidato, já que Fernando, filho do ex-prefeito Edmundo Versiani, que havia sido anunciando como candidato, teria desistido. A este respeito, o ex-prefeito Vinícius Versiani, hoje eleitor em Montes Claros, comentou que três nomes estão sendo analisados.
Praça da Matriz
Ontem voltamos a manifestar a preocupação da população com a situação crítica da Praça da Matriz, considerada cartão-postal do município. Recebemos informação de que providências já começaram a ser adotadas, com a retirada de lixos ali colocados por moradores de rua. Quero acreditar que seja apenas o começo. Que aquele logradouro volte a ser um dos cartões-postais da cidade.
Em dose dupla
É triste constatarmos que praticamente a metade dos trabalhadores brasileiro (48%), além da preocupação em evitar de serem acometidos pela Covid-19, estão com medo de perder o emprego. A pesquisa foi feita pela Confederação Nacional da Indústria. Outro dado é que, além do medo do desemprego, o impacto na renda levou 77% dos consumidores a reduzirem as compras.
Eleições
A possibilidade do adiamento das eleições, em decorrência da crise provocada pela Covid-19, cuja definição acontece em junho, conforme admitiu o ministro Barroso (TSE), tem recebido apoio de partidos e candidatos com a alegação de dificuldade em cumprir prazos, a exemplo da própria convenção partidária. O certo é que o adiamento não interessa à sociedade, mas tão somente à classe política envolvida no processo.