O presidente da CDL de Montes Claros, Ernane Batata, em conversa com este jornalista, comentou que o comércio de modo geral aguarda uma maior abertura, mas entende que os últimos decretos sobre a Covid-19 já estão apresentando resultados. Segundo ele, os recursos que estão sendo injetados, principalmente pelo governo federal, através do auxílio emergencial, já começam a aparecer no comércio, o que tem aliviado muitos empresários. Explica que grande parte do dinheiro tem sido gasto no setor de gênero alimentício, mas o suficiente para diminuir a queda no restante do comércio, que ainda gira em torno de 30% a 40%.
Julgamento Lêga
A coluna traz informação de que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) adiou, para data ainda a ser definida, o julgamento de processo em que o ex-vereador Oliveira Lêga recorre de decisão que o condenou pela Justiça Militar, resultando inclusive na perda do mandato. O julgamento seria hoje, de forma remota, mas o seu advogado solicitou que fosse presencial. O que foi acatado pelo tribunal, que deverá marcar uma nova data.
Futuro da Copasa
A Copasa já informou aos acionistas e ao mercado que o governo dá os primeiros passos para a desestatização da empresa. Que o governador Zema já declarou que privatizará a empresa, todos nós sabemos, o que o montes-clarense quer saber é se o contrato com a Prefeitura de Montes Claros define se o município seguirá, ou não, com o comprador da empresa.
Adiamento das eleições
Na videoconferência realizada na tarde de terça-feira pela Amams, que contou com participação de prefeitos da região, do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, e do presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Rezende Araújo, ficou claro que prefeitos de todo o Brasil são contrários ao adiamento da eleição. A proposta é que seja encontrada uma outra saída. O presidente da Amams, Lara Cordeiro, explica que com as eleições em dezembro, os prefeitos que estão saindo não terão tempo para realizar o processo de transição.
Sem adiamento
O presidente da Amams, Lara Cordeiro, informou que existe um consenso entre as entidades que representam os municípios em todo o país de que, em face da situação de momento da Covid-19 no Brasil, a transferência das eleições de outubro para dezembro em nada contribuirá e apenas trará dificuldades para os atuais prefeitos entregarem o cargo ao sucessor. A classe defende como solução a unificação das eleições.
Documento oficial
Documento oficial elaborado pela CNM, assinado por todas as entidades representantes dos prefeitos do Brasil, posicionando em relação ao adiamento das eleições, foi entregue à presidência da Câmara Federal e do Senado.