A aparente tranquilidade e paz que parece reinar no ninho petista em Montes Claros é apenas um pano de fundo para esconder a verdadeira disputa hoje existente dentro da agremiação. Para a população, o discurso vendido pelos deputados Paulo Guedes (Federal) e Leninha (estadual) de que estão unidos e no momento certo vão decidir quem será o candidato a prefeito do partido na cidade, é só discurso. Enquanto Leninha sonha com tal façanha, Guedes tem dito aos seus aliados e lideranças que não abre mão da prerrogativa de ser o candidato, até porque tem hoje maioria dentro do diretório. O certo é que hoje o PT está dividido em dois grupos.
Capital do pombo
Não vai demorar muito e a cidade de Montes Claros estará pagando um preço alto pelo crescimento do número de pombos nos quatro cantos da cidade e, principalmente, em locais de maior concentração popular. Vem se transformando em um grande problema de saúde pública e, até agora, o setor de zoonose do município se não manifestou sobre o assunto. Além de terem tomado conta das praças da cidade, a preocupação aumenta com a invasão no Mercado Central, com a aquiescência de frequentadores e feirantes que estão cevando estas aves, oferecendo alimentos fartos. É preciso entender que a Criptococose, doença provocada pelo pombo (fungos do gênero cryptococcus) mata.
Copasa
Entre as empresas e órgãos ligados ao Governo do Estado, a Copasa tem sido a campeã de críticas, principalmente pela falta de comprometimento com a população. Age como se não tivesse qualquer compromisso com quem compra os seus serviços. A este respeito, também assumo a mea-culpa, pelas várias vezes que fiz crítica a Copasa, isentando os verdadeiros culpados que são os contratantes. A verdade é que fomos avalista de um contrato de 30 anos feito com a prefeitura, onde a principal preocupação foi vender o serviço por milhões e utilizar os recursos para melhoria da imagem da administração. Desta forma, é preciso que quando das críticas sejam também responsabilizados o executivo e os avalistas.
Sindicato e a Previmoc
Na manhã de ontem, o clima esquentou por ocasião da reunião ordinária da Câmara de Montes Claros. Manifesto do Sindicato dos Servidores, criticando os vereadores por votar reforma na previdência, aumentando a alíquota dos servidores, serviu para que o vereador Aldair Fagundes (PT), “abrisse a caixa de ferramenta”, tecesse duras críticas ao comportamento da entidade nos últimos anos. Ele deixou entender que a entidade sempre agiu de acordo com a conveniência política. Chegou a indagar: “Onde estava o sindicato quando a Previdência dos Servidores foi roubada”. Ele referiu a processos que correm na justiça, principalmente por aplicação indevida de recursos.