É preocupante quando os interesses políticos interferem negativamente na vida da população. Agora mesmo, estamos assistindo o Senado engavetar projetos importantes, numa tentativa de prejudicar o Governo Federal e assim criar um ambiente favorável às pretensões do presidente daquela casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD), de disputar a presidência da República. Além da chamada reforma administrativa, podemos citar o projeto que regulariza a cobrança do ICMS dos combustíveis nos Estados. Todos engavetados em nome de um projeto pessoal.

Visita da Amams
O presidente da Amams, Nilson Bispo de Sá, havia programado para a segunda quinzena deste mês de outubro visita da diretoria da entidade, acompanhada de vários prefeitos, a Brasília-DF, para encontro com o Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Na pauta está o pedido de equipamentos para atender demanda das prefeituras. Devido à programação do próprio ministério e da própria Associação, a visita está sendo transferida para o mês de novembro.
 
Dinheiro do Fundeb
Várias prefeituras do Norte de Minas estão encontrando dificuldade na aplicação do excesso de recursos do Fundeb. Com o impedimento das aulas presenciais durante a pandemia, grande parte do dinheiro não teve como ser aplicado. Mesmo investindo na melhoria das estruturas físicas das escolas municipais, dos Cemeis e pagando o 14º salário aos professores , a previsão é de que não conseguirão gastar todo os recursos até o final de dezembro, havendo a necessidade de devolver para a União.
 
Fake News
É preciso que as pessoas sensatas, que compõem o cenário político do país, enfrentem com sensatez a discussão em torno das chamadas fake news. De repente, o assunto passou a ser uma exclusividade da exploração política, enterrando de vez a liberdade de opinião. Infelizmente, na minha opinião, o conceito errado do que é fake tem sido alimentado por integrantes do STF, que propõe penalidade para quem pensa o contrário daquela corte ou que tenha qualquer alinhamento com o Governo Federal. Hoje ficou difícil até mesmo para o restante da imprensa séria e verdadeira emitir opinião sobre os diversos assuntos.
 
Dança dos partidos
Depois do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, definir pela filiação ao PSD, ficando apto para disputar a direção do país, a expectativa agora fica por conta do caminho a ser tomado pelo presidente Jair Bolsonaro, que está entre o PP e o PL. Nos dois casos, as atenções estão voltadas para o apoio do chamado “Centrão”. Neste caso, a filiação do chefe da nação está mais próxima do PP, hoje presidido pelo deputado federal André Fufuca (PP-MA). O projeto tem o apoio do líder da agremiação, senador Ciro Nogueira (PP-PI).