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Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Projeto de poder

Publicado em 13/07/2023 às 00:00.

Sem me ater nos benefícios ou malefícios do Projeto da Reforma Tributária, dois fatos chamam atenção deste jornalista: por que da votação sem discussão e com urgência de uma proposta que mexe com a vida de toda a população? Por que os deputados não explicaram a motivação do voto? Tem que apresentar uma razão para avalizar um projeto de poder. Aliás, afinal quem vai pagar a conta? Como jornalista aprendi que no mundo político não existe almoço de graça.
 
Democracia
Estão tentando impor a população, o cidadão sem maiores conhecimento, o conceito de democracia. O mais triste é que o poder legislativo responsável pela votação das leis, em especial a Constituição Federal, se acovarda ao aceitar narrativas que estão levando o país para a ditadura. Na democracia, cabe ao judiciário a observância das leis votadas no Legislativo. Trata-se de uma função eminentemente técnica sem qualquer viés político. Não se chama de democracia um país onde quem decide, de forma unilateral, o certo ou errado, é quem não foi escolhido pelo voto da população. É preciso que cada poder cumpra o seu papel limitando-se as suas prerrogativas. O resumo é que podemos dizer que estamos vivendo o que podemos chamar de “Democracia Reversa”.
 
Narrativa
Em campanha política, os responsáveis pela coordenação ou pelo marketing do candidato, para convencer o eleitor, precisam criar o que chamamos de narrativas, que não necessariamente seja o perfil do candidato, ou que o mesmo esteja vivendo a realidade das palavras. Geralmente no campo político, as narrativas fogem da realidade. É o que vem acontecendo nos fatos relacionados com o episódio de 8 de janeiro, onde os três poderes foram invadidos por vândalos. O fato é de forma clara ato de vandalismo. A colocação do termo golpismo pode sim ser considerada como narrativa por órgãos de imprensa e autoridades interessadas em atender interesses outros, às vezes alimentados pelo poder ou pelo ódio. Aliás, sugiro aos leitores assistirem ao filme “Tudo pelo poder”, dirigido por George Clooney. Tem muitas cenas que coincidem com nossa atual realidade.
 
Varzelândia
Em Varzelândia, a informação que circula no mundo político é de que as candidaturas na disputa majoritária já estão sendo colocadas. A prefeita Valquíria Cardoso tende a indicar o nome do seu Chefe de Gabinete, César Gonçalves. Outros nomes no páreo são do ex-prefeito Carlos Antunes (PT) e de Amâncio Oliva (PSB).
 
PT ou PSB
Em Varzelândia chama a atenção a disputa pelo direito de ser candidato a prefeito com apoio do mesmo grupo. É que o ex-prefeito, Carlos Antunes(PT), espera o apoio dentro do ninho petista, mas a preferência do deputado federal Paulo Guedes (PT) é em apoiar Amâncio Oliva (PSB), que sempre o apoiou naquela cidade.

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