Faltando seis dias para as eleições é possível afirmar que o processo já está desenhado restando apenas ser confirmado nas urnas. Na disputa majoritária, a única dúvida é se em Minas o candidato Anastasia conseguirá, ou não, vencer no primeiro turno e, na disputa presidencial, qual a diferença em porcentagem entre Bolsonaro (PSL) e Haddad (PT).
Corrida ao Senado
Na corrida ao Senado em Minas, em decorrência da alta porcentagem de eleitores que não manifestaram sobre o processo, seria prematuro antecipar o resultado, principalmente em relação à disputa entre Carlos Viana (PHS), Rodrigo Pacheco (DEM) e Dinis Pinheiro (SD). Mesmo com a queda nas pesquisas, a ex-presidente Dilma (PT) mostrou que ainda tem gordura pra queimar.
Cobertura eleição
A exemplo das eleições anteriores, no próximo domingo, a partir das 17h, conduziremos programa ao vivo pela TV Câmara, canal 27.3, e pela internet, mostrando a apuração das eleições na disputa presidencial ao governo de Minas e na disputa proporcional em Minas. Apresentaremos os números fazendo análise e a evolução das apurações. Várias autoridades e lideranças do mundo político serão convidadas a participar da cobertura. A organização e o formato do programa está a cargo do assessor técnico de comunicação da Câmara de Montes Claros, Ricardo Assis.
Pesquisa presidencial
Se de fato a pesquisa realizada no final de semana pelo BTG Pactual retratar a realidade da tendência do eleitorado é possível dizer que a disputa presidencial no segundo turno está sacramentada entre Bolsonaro (31%) e Haddad (24%). É que o terceiro colocado, Geraldo Alckmin (PSDB), com 11%, está 13 pontos percentuais atrás do segundo colocado. A novidade seria a constante queda do candidato do PDT, Ciro Gomes, que chegou à segunda colocação e caiu para o quarto lugar. Outra surpresa nas pesquisas é a candidata Marina Silva (Rede), que com 4% das intenções de voto caiu para o sexto lugar, abaixo do candidato Amoedo (Novo), com 5%.
Brigas diferentes
Que as eleições em Minas, desde o início do processo, polarizou entre Anastasia (PSDB) e Pimentel (PT), todos nós sabemos. A única novidade é que, nesta semana, enquanto o tucano tem mobilizado o grupo para ampliar o trabalho, visando definir o pleito já no primeiro turno, o candidato petista chegou à conclusão que o programa de TV não tem acrescentado muito na campanha e resolveu partir para as redes sociais e movimentos ligados à classe trabalhadora. A figura do voto útil é o que tem incomodado. No meio da estrada, como fiel da balança, estão os votos de Romeu Zema (Novo), cujas pesquisas o coloca em terceiro lugar com 7% das intenções de voto.
Fake News
A grande imprensa tem chamado a atenção para a vulnerabilidade da Justiça Eleitoral do Brasil. Cita que da manhã de quinta-feira (4) até o último voto do domingo (7), o espaço está aberto para os Fake News, já que a Justiça não conseguirá em tempo hábil julgar as ações. Para piorar, a própria quinta-feira é o último dia da exibição dos programas de rádio e TV, o que dificultará aos candidatos atingidos pelas fakes de responderem às acusações.