A coluna traz com exclusividade a informação de que na manhã de ontem, empresários e empreiteiros paralisaram as atividades de construção da ponte sobre o Rio São Francisco em Pintópolis . A empresa KPE Engenharia, que é a responsável não vem cumprindo os compromissos com os fornecedores. Até o fechamento da coluna, ainda não tínhamos a informação sobre se a paralisação seria temporária ou sobre o acerto das contas. Vale salientar que a responsabilidade é do Governo do Estado, através do DER-MG. Os recursos alocados são em torno de R$ 100 milhões e são oriundos de acordo com a Valle. A coluna apurou que não está descartada a quebra de contrato e a realização de nova licitação.
Secretariado
O prefeito Humberto Souto não esconde que não anda nada satisfeito com o resultado apresentado pela maioria do secretariado. Recentemente, reuniu seu staff para manifestar pessoalmente sua posição. Existe a preocupação com o resultado do trabalho, como também o que isto representará no pleito eleitoral do próximo ano. Prefiro não citar nomes ou setores para não causar constrangimento. Aliás, a boa avaliação da administração é atribuída a três ou quatro pastas. O restante não aparece no holofote do resultado administrativo.
Ponte do JK
A coluna mais uma vez sai na frente e traz a informação de que na próxima semana, a prefeitura assinará a ordem de serviço para o início das obras de construção da ponte sobre linha férrea, na Avenida Minas Gerais, entre os bairros Floresta e JK. A responsabilidade da obra é da Construtora Agil Ltda, que prevê prazo entre seis a nove meses para sua conclusão. A preocupação tem sido em relação aos transtornos necessários a que será imposta a população. É que durante este período os veículos, nos dois sentidos, só terão acesso de um lado para o outro através da avenida Magalhães Pinto. O vice-prefeito, Guilherme Guimarães, informou à coluna que estão buscando uma fórmula de construir passarela para atender apenas pedestres.
PDT e o andor
Quando é necessário caminhar e decidir com cautela, costumamos usar o ditado popular: “vai devagar com o andor, que o Santo é de barro”. Isto porque se cair não tem como recuperar. O ditado vale para o PDT de Montes Claros, que anunciou o lançamento de candidatura própria na majoritária no município e nas declarações fechou as portas para acordo com outras candidaturas. Sabemos que para aparecer no holofote do processo terá que atacar o PT, cuja direção nacional faz parte do Governo Federal e ainda apresentar proposta mostrando as fragilidades e os defeitos apresentados pela administração do prefeito Humberto. Não é nenhum segredo que o partido anuncia carreira solo, mas tem muito dos aliados com o pé dentro da prefeitura.