Na sexta-feira estive conversando com o ex-deputado estadual e atual Secretário de Meio Ambiente de Belo Horizonte, Zé Reis (Podemos) sobre a situação do Podemos em Montes Claros. Primeiro, Reis procurou evitar falar sobre a queda de braço com o deputado estadual, Oscar Lisandro, que apesar de ser filiado ao PP, reivindica o direito de indicar a Comissão Provisória do Podemos, no município. O fato novo apresentado pelo ex-parlamentar é de que a agremiação vai participar diretamente na disputa majoritária seja como “cabeça de chapa” ou indicando o vice.
Guilherme ou Délio
O ex-deputado estadual Zé Reis (Podemos) não fez rodeios ao comentar com este jornalista a pretensão do seu partido em participar das eleições em Montes Claros com candidato na majoritária. Ele afirmou já ter discutido o assunto com os pré-candidatos Guilherme Guimarães ( União) e Délio Pinheiro (PDT). Se não conseguir que os pretensos candidatos filie no Podemos que pelo menos seu partido tenha o direito de indicar o vice. Sem ser pretensioso na análise é possível afirmar que hoje o partido não conta no seu quadro com um nome capaz de reivindicar os holofotes da disputa majoritária.
PSD em Moc
Recentemente divulgamos encontro do deputado estadual Gil Pereira (PSD) e o vice-prefeito de Montes Claros, Guilherme Guimarães (União), com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) e o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD). Entre os assuntos, o apoio da agremiação a candidatura da situação seria a tônica. O interessante é que o recorte da coluna chegou tanto a Pacheco como a Silveira e foi encaminhado pelo pré-candidato a prefeito do PT, deputado federal Paulo Guedes. No printe que tive acesso, ele questiona o apoio afirmando que o partido faz parte da base do Governo Federal. Silveira teria dito que não houve nenhum acerto.
Gil e o PSD
Não é preciso ter bola de cristal em afirmar que no Norte de Minas, mas especificamente em Montes Claros o PSD sem a presença do deputado estadual Gil Pereira seria mais um partido fora dos holofotes do processo. Hoje, devido a sua credibilidade, na disputa proporcional, pelos nomes a chapa que está sendo apresentada corre o risco de eleger três candidatos. Se a direção nacional decidir mudar a regra do processo, o valor da agremiação se resumirá apenas no tempo gratuito que terá direito no rádio e na TV.
Jogo duplo
Não tenho dúvidas de que o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD) , depois de ter sido preterido no sonho de ser indicado para vaga no STF, mira toda sua artilharia para a disputa do Governo de Minas. O posicionamento dúbio poderá ser o entrave para o seu projeto. Tenta ao mesmo tempo agradar setores da direita como da esquerda.