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Sábado,13 de Setembro
Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Parindo candidato

Publicado em 01/03/2024 às 00:00.

Não sei se é falta de assunto, especulação, ou forma de chamar a atenção de quem gravita em torno da política de Montes Claros, o fato é que todos os dias tem gente “parindo” novo candidato a prefeito. Que em política tudo é possível nós já sabemos. Entretanto, é fato de que as candidaturas que estão nos holofotes do processo já foram colocadas. Se as eleições fossem hoje, qualquer um dos outros nomes que estão sendo especulados, se de fato se apresentar como candidato na majoritária, corre o risco de apenas “fazer piquinique” no processo.
 
De olho em 2026
Os profissionais do marketing sabem que uma pesquisa, seja na quantitativa ou qualitativa, é feita por amostragem permitindo inclusive fazer previsão futura. A este respeito, a concentração, liderada por Bolsonaro e que ocorreu no domingo (25) não pode ser vista como um fato isolado. Na prática retrata o poder de mobilização da direita. Em uma análise fora do viés político é possível dizer que apesar de estar no poder a esquerda está acuada. O fato de não ter ocorrido renovação no seu quadro hoje vem encontrando dificuldade inclusive em montar candidaturas sólidas nas principais capitais do país. Temos como exemplo no Rio de Janeiro onde o candidato com apoio do presidente Lula (PT) será o atual prefeito Eduardo Paes (PSD), em São Paulo Guilherme Boulos do PSOL. Em Belo Horizonte deve lançar candidatura própria com o deputado federal Rogério Correia, que até agora não colocou a cara no holofote do processo.
 
Renovação na política
A falta de renovação no quadro político do país tem impedido que os partidos façam projeção para as eleições presidenciais de 2026. A esquerda é hoje completamente dependente do presidente Lula (PT). No seu quadro não tem outro nome bem avaliado para enfrentar a direita. Por outro lado, a direita também é totalmente dependente de Bolsonaro (PL). Se um ou outro nome é citado se deve ao fato do ex-presidente está hoje inelegível. O resumo é que falta despontar nova liderança tanto da direita como da esquerda.
 
Sobra
Se antes pequenos partidos e candidatos medianos encontravam dificuldade de eleição na proporcional, agora ficou mais difícil. Quem está no poder, ou tem estrutura financeira, terão melhores chances de êxito. Na regra anterior, mesmo que não atingisse o quociente eleitoral, poderiam entrar na disputa da sobra. Decisão do TSE de quarta-feira (28) definiu que somente candidatos que obtiverem votos mínimos de 20% do quociente eleitoral e os partidos que conseguiram no mínimo de 80% desse quociente passam a concorrer às vagas provenientes das sobras.
 
Pensamento do dia
“Aplaudir político por fazer obra com dinheiro público é o mesmo que aplaudir caixa eletrônico por entregar o teu próprio dinheiro!”

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