Tenho sido procurado por vários pré-candidatos a vereador solicitando orientações de como proceder neste momento que antecede as convenções e a própria abertura da janela de transferência. Com as mudanças das regras que diminuíram o número de candidatos por partido - o número de vagas mais um-, bem como a exigência do quociente eleitoral, tanto por parte do candidato como do partido, ficou quase impossível fazer uma previsão antecipada. Será justamente quando iniciar a movimentação das filiações é que teremos condições de orientar os pretendentes. O segredo do momento é não antecipar qualquer decisão, já que este ano as chances de eleição não estarão apenas nas urnas, mas principalmente na escolha do partido ou federação.
Filiação e as urnas
Não é necessário ser marqueteiro para lembrar os candidatos na disputa proporcional que 50% das chances de vitória estão justamente na escolha do partido e os outros 50% no resultado obtido nas urnas em relação aos concorrentes diretos. No pleito de 2024 assistiremos vereadores se embolando no mesmo partido, transferindo para os candidatos que estão chegando o papel de cabo eleitoral de luxo. É possível sim acompanhar as possíveis movimentações, não deixando serem levados por promessas e discursos mirabolantes de quem tem interesse direto no processo.
Contratação temporária
É preocupante a manipulação de número por parte de institutos oficiais que tentam mostrar uma realidade do país que não condiz com a verdade. Apesar da queda do desemprego ser visível, assistimos a divulgação de número que mais parece estarmos vivendo num paraíso. Um exemplo claro é o que levantamos em Montes Claros, onde assistimos o menor número de contratações temporárias dos últimos anos, por parte do comércio em período natalino.
Rodrigo Pacheco
Leitores querendo saber se ainda há tempo do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recuperar o prestígio político em Minas antes do pleito eleitoral de 2026. O fato de ter se aliado à esquerda pensando em projetos pessoais acabou o afastando da maioria dos seus eleitores. Mas em política não existe a arte do impossível. Uma análise mais segura só teremos após a eleição da mesa diretora do Senado que acontecerá na virada do próximo ano. Sendo reeleito, Pacheco poderá se transformar em “um anjo bom” e tentar convencer o eleitorado. O certo é que hoje ele não tem o apoio da esquerda no Estado e praticamente perdeu seu eleitorado aliado à direita.
Guardas Municipais
Já está valendo desde a semana passada (21) decreto do presidente Lula (PT) que define atividades das guardas municipais no Brasil, entre elas o patrulhamento preventivo, atendimento a ocorrências que representem risco grave à vida.