Fizemos o compromisso de trazer informações em relação às duas novas empresas com pretensões de se instalarem em Montes Claros – e que só aguardam regularização de terreno no chamado Distrito Industrial-II, na Estrada da Produção. Segundo apurou a coluna, trata-se de empresas para darem suporte às indústrias farmacêuticas instaladas na cidade, a exemplo de embalagens para medicamentos. Para não atrapalhar as tratativas, fomos orientados a não divulgar nomes.
Fábrica ecológica
E por falar em fábrica chegando a Montes Claros, a boa notícia divulgada em primeira mão pela coluna é que, por meio de parceria com o Ministério Público do Estado, a prefeitura está implantando fábrica de moagem de vidro e produção de areia para confecção de blocos, reduzindo despesa da prefeitura em 30%. A fábrica está sendo montada no bairro Renascença, em prédio onde funcionava a “Vaca Mecânica”. A previsão é que entra em operação no segundo semestre e com isso os recipientes de vidros não serão mais enterrados no Aterro Sanitário.
Carnaval e saúde
Tomando como base que a imprensa, nos últimos anos, tem atuado de acordo com a conveniência – principalmente dos proprietários –, estamos assistindo a divulgação e o incentivo ao Carnaval sem se preocupar com a proliferação de doenças. A Covid por exemplo, já não faz parte da ordem do dia. Da mesma forma, o cuidado com doenças que normalmente proliferam neste período sequer tem recebido orientação das autoridades de saúde. Afinal, se tudo der errado, os responsáveis não correm o risco de serem chamados de genocidas. Para este momento, vale a seguinte frase: “Carnaval é o que interessa, e a saúde não tem pressa”.
Importância do partido
Sempre carreguei a teoria de que partido político, no Brasil, só serve mesmo para abrigar interesses pessoais. Agora mesmo, estamos assistindo o PSD, que foi a principal oposição ao governador Zema (Novo) nas eleições de 2022, ser escolhido para liderar bloco de apoio ao Governo na Assembleia Legislativa. Mais interessante que o líder é o deputado Cássio Soares (PSD), aliado do derrotado Alexandre Kalil (PSD) e que, inclusive, na legislatura passada participou de CPI contra o próprio Zema.
Fora Kalil
De prefeito mais bem avaliado de Belo Horizonte ao ostracismo pelo abandono dos próprios aliados. É a rápida trajetória percorrida, até agora, por Kalil, que deixou o segundo mandato de prefeito da capital para disputar o Governo de Minas e fazer palanque para Lula (PT). Além de sequer ser lembrado pela embarcação petista, hoje assiste o abandono do seu partido em Minas, que atualmente está na embarcação de Zema (Novo), seu adversário na eleição de 2022.