O advogado Aleksander Oliveira de Souza é o novo coordenador Estadual do Dnocs em Minas Gerais, em substituição ao ex-vereador por Montes Claros Guilherme Dias Ramos, mais conhecido como Guila. O ato foi publicado na última quinta-feira. Desde o mês de outubro, Guila já havia solicitado ao diretor-geral do Dnocs, Ângelo Negreiros, a exoneração, mas este havia insistido para ficar até agora. Vale lembrar que a indicação é do deputado federal Toninho Pinheiro (PP), que devido ao bom relacionamento com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), deve conseguir manter o novo diretor no cargo.
 
Fechamento de sindicatos
Com o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, vários dos sindicatos por este Brasil afora já se preparando para fechar as portas. Conversando com um dos dirigentes sindicais em Montes Claros, este comentou que a previsão é a do fechamento de mais de 15 mil sindicatos no país.
 
Cemig
Consumidores em Montes Claros queixam de estarem tendo prejuízos em decorrência da incapacidade da Cemig de atender a demanda dentro do prazo. Só no município, a informação é a de que existe mais de 35 mil pedidos na fila esperando por atendimento. O mais grave é que só estão conseguindo atender dentro de um prazo que varia de seis meses a um ano. Se não bastasse a deficiência no atendimento, a cobrança pela simples ligação de energia em um prédio de apartamentos, por exemplo, custa no mínimo R$ 24 mil. Aliás, alguém sabe me informar quanto a Cemig arrecada mensalmente só em Montes Claros e qual o seu retorno para o município?
 
Privatizações
Tanto o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), como o governador eleito de Minas, Romeu Zema (Novo), continuam com o discurso da privatização de estatais. O assunto tem sido recebido com certo temor por parte de setores da sociedade, talvez por conhecer a realidade destas empresas e o que significam para o Estado. Em Minas, o assunto é a Cemig. No momento em que não houver prejuízo para a população, não existe razão para União e Estado ficarem cuidando de empresas que têm servido apenas como cabide de emprego e abrigo da corrupção institucionalizada.
 
Cesec condenado
O prédio do Cesec de Brasília de Minas foi condenado pelos Bombeiros. O prazo para as adequações termina amanhã. Faltam sistemas preventivos contra incêndio, pânico e sobra desrespeito e calor. São 700 alunos, com idades entre 15 e 70 anos, dos ensinos fundamental e médio. Num apartamento de oito cômodos, estudantes e professores dividem espaço com aplicação de até três disciplinas simultâneas.
 
TCU e as fraudes
Em nota divulgada à imprensa, o Tribunal de Contas da União (TCU) citou que em Minas Gerais o IFMG, Ceasa e UFJF são os órgãos com maior vulnerabilidade a fraudes. Para chegar a tal conclusão, foram levadas em consideração a prevenção, detecção, investigação, correção e monitoramento e o poder de uso dos recursos disponíveis. Na prática, é o poder econômico e de regulação destes órgãos.

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