Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Ministro Alexandre

Publicado em 26/05/2023 às 01:00.

Nesta semana, o site Terra Brasil Notícias, publicou matéria atribuída ao jornalista Paulo Cappelli, onde ele apresenta lista de 14 dos 37 ministros que nunca foram convidados a visitar o Palácio da Alvorada, que é a residência oficial do presidente Lula (PT). Na relação figura o nome do ministro de Minas e Energia, o mineiro Alexandre Silveira (PSD), que nesta segunda-feira pela manhã estará em Montes Claros acompanhado do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góez. A interrogação não está no fato de Alexandre não ter durante estes quase seis meses sido convidado a visitar a casa do chefe, como funcionários de primeiro escalão. A interrogação fica por conta de qual seria hoje o espaço do mineiro dentro do Governo e qual a estrutura da sua pasta.

Medidas eleitoreiras
Faz parte do meu tempo a expressão “pobre metido a rico”. O termo encaixa na situação onde o cidadão abria mão do básico para adquirir bens que no momento não eram prioridade. Nos dias de hoje, a expressão pode ser comparada a anúncios que têm sido feitos pelo Governo Federal. Primeiro em pleno crescimento do desemprego, ele anunciou que vai baratear o preço nas passagens de avião para determinadas classes. Agora lança programa de veículos populares com argumento de facilitar a compra por parte do trabalhador e estimular a cadeia produtiva. Quem hoje tem dificuldade de colocar comida em casa sonha mesmo é com medidas que não tenham sido meramente eleitoreiro.

Mudança no IPVA
Já que o Governo Federal está com boa vontade no incentivo às montadoras , estimulando a cadeia produtiva, entendo que tão importante quanto a proposta de carro popular seria discutir uma forma de reduzir o preço do IPVA que tem impedido a renovação da frota. Hoje dependendo do veículo o preço do imposto é quase o valor de um veículo popular.

Legislativo
Um adolescente me perguntou para que serve o legislativo e para que votar. Confesso que fiquei em dúvida se daria uma resposta técnica, ou baseava no que vem acontecendo no atual momento que vive o país. Para não fugir à realidade apresentei as duas respostas. É que hoje, na esfera federal, o legislativo figura apenas como mensageiro dos reis, que neste caso é o executivo e o judiciário. Quanto ao voto entendo, que serve apenas para chancelar a subserviência do legislativo diante dos outros dois poderes.

O povo e o poder
Ao tecer comentários sobre o papel dos poderes no Brasil lembrei da expressão “manda mais que pode menos”. É que o Congresso, que é o responsável por criar e fiscalizar as leis, acabou transferindo a responsabilidade para o judiciário que penso não tem respeitado os anseios da população, principalmente no que se refere a vontade expressada nas urnas.

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