Tem chamado a atenção a forma com que os governos, historicamente, têm tratado o Norte de Minas, principalmente no que se refere a ocupação de cargo de primeiro escalão ou de instituições como a de segurança. Aliás, o único governador que pensou na região foi Antônio Anastasia. Em 2011, criou a Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Sedinor), nomeando o deputado Gil Pereira para a direção. Fernando Pimentel (PT) conservou a secretaria, nomeando o ex-prefeito de Capitão Enéas, César Emílio. O mais triste da história é que coube, justamente, ao governador Zema (Novo) acabar com a pasta e a representação do Norte de Minas no seu staff.
 
Polícia Militar
A expectativa de que oficiais da Polícia Militar ligados ao Norte de Minas fariam parte do alto-comando da instituição acabou não se realizando. Para o comando-geral, foi indicado o coronel Rodrigo Piassi, atualmente chefe da Diretoria de Recursos Humanos da PM. O chefe do Estado Maior será o coronel Marco Aurélio Zancanela, que comanda a RPM da região de Unaí. O Gabinete Militar do governador será chefiado pelo coronel Carlos Frederico, que responde pelo comando da regional do Triângulo Mineiro.  
 
Bombeiros Militares
O novo comandante do Corpo de Bombeiros Militar será comandado coronel Erlon Dias, atualmente chefe do Estado Maior da instituição. No lugar dele assumirá a coronel Daniela Rocha. Vale salientar que ainda não foi definida a data da troca de comando na PM e no Corpo de Bombeiros.
 
Carlos Viana
Em postagem divulgada nas redes sociais, o senador Carlos Viana (PL) informa que já está separando recursos da ordem de R$ 88 milhões para continuação das obras de asfaltamento da BR-367, ligando Jacinto a Salto da Divisa, no Vale do Jequitinhonha, que vem sendo realizada por grupo de engenharia do Exército. A previsão de conclusão é três anos. Vale salientar que a estrada é uma das preferidas pelo norte mineiro com destino ao litoral da Bahia.
 
Auxílio reclusão
Entendo que a criação do chamado auxílio-reclusão é uma lei que deve ser revista por acabar, no seu bojo – privilegiando mais pessoas que cometeram delitos, em detrimento ao trabalhador, embora reconheçamos que alguns critérios são justos. Agora mesmo, surge a polêmica sobre o assunto. Foi divulgado nas redes sociais que o presidente Lula (PT) teria concedido aumento acima do salário-mínimo. Isto não procede, já que como o mínimo foi reajustado para R$1.302 e todos os benefícios são atrelados e o resultado foi o reajuste automático do auxílio-reclusão para R$ 1.754,18. O que se questiona é porque o trabalhador tem que ganhar menos que um presidiário.

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