Como é a matemática usada para definir os vereadores eleitos: primeiro você pega o número de eleitores de sua cidade e divide pelo número de cadeiras na Câmara e achará o quociente eleitoral. Num segundo momento, entra o quociente partidário. Se o quociente eleitoral é de 8 mil e o partido conseguiu 20 mil votos, ele conseguirá eleger dois vereadores diretos. A sobra não seria automaticamente 4 mil votos. Para saber a sobra você pega o número de eleitos (2), soma mais um (2+1=3) e depois divide pelos votos conquistados (20.000). A sobra seria 6,6666666 (6 mil votos). Quem tiver maior sobra elegerá outro vereador. Vale lembrar que o candidato só terá garantia de eleição se conseguir 10% do quociente eleitoral, que neste caso é de 800 votos. Se não conseguiu, a vaga volta a ser distribuída, no que podemos chamar de segunda sobra. Neste caso, o partido em questão terá modificado o total de sua sobra, já que acrescentará na soma mais um (2+1+1=4) e divide novamente pelos votos conquistados (20.000) que será igual a 5.000.
Secretários no PSD
Para confundir ainda mais os analistas e articuladores políticos de Montes Claros, nesta semana, a coluna apurou que vários dos secretários municipais definiram por se filiar ao PSD, cuja principal liderança é o deputado estadual Gil Pereira. Com isso, a agremiação passou a ocupar várias áreas da administração. Filiaram-se ao PSD os seguintes secretários: Edilson Torquato (Desenvolvimento Econômico), Willian Rocha (Finanças), Vinícius Versiani (Serviços Urbano), José Gonzaga (Chefe de Gabinete), Otávio Rocha (Procurador) e Alessandro Freire (Ascom). Vale lembrar que o Secretário de Infraestrutura e Planejamento, Guilherme Guimarães, optou pelo PSL.
Expomontes
Na próxima semana, o presidente da Sociedade Rural de Montes Claros, José Luiz Maia, se manifestará sobre a realização da 46ª edição da Expomontes. É praticamente certo que o evento programado para 2 a 12 de julho será adiado ou até mesmo transferido para 2021. O dirigente da entidade entende que o investimento é alto e o sensato é não correr risco.
Bolsonaro / Bolsonaro
Os últimos acontecimentos no país mostram de forma clara que o principal adversário político do presidente Jair Bolsonaro é ele mesmo, com apoio da família. É fato que não tem conseguido ficar uma semana sem gerar polêmica e provocar divergências e descontentamento dentro do seu próprio grupo, principalmente com aqueles de maior credibilidade junto à população. Tem trabalhado a todo instante para ser presidente de um mandato só. Aliás, se comporta como principal cabo eleitoral da oposição.
Castelo de areia
Aos poucos o presidente da República vem transformando seu Governo em um “castelo de areia”.