Aldeci XavierJornalista, articulista, analista político e empresarial | aldecixavier@gmail.com

Irregularidade eleitoral

10/03/2020 às 00:30.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:53

Temos alertado que a eleição deste ano apresentará um encolhimento dos chamados partidos pequenos. A lei que acabou com a coligação na proporcional foi criada justamente com este propósito, evitando a farra da criação de agremiações. Com o fechamento da “janela partidária” no dia 3 de abril, a movimentação dos atuais vereadores permitirá fazer uma leitura mais clara da previsão. A busca por partidos grandes passa a ser um processo natural. A preocupação principal é a de atingir o quociente eleitoral, mesmo sabendo que existe a chance de entrar na divisão da sobra.

 
Filiações partidárias
A maioria dos pré-candidatos a vereador não está levando a sério o alerta que temos feito sobre a situação irregular da maioria dos partidos políticos junto ao TRE-MG e a Receita Federal. Isto vale dizer que muitos vão dormir candidato e acordarão fora do processo. Antes de filiar é preciso fazer a consulta para saber a situação da agremiação.
 
Governo e o combustível
O presidente Bolsonaro voltou a criticar os preços dos combustíveis. Citou o fato de o Governo ter baixado o preço em cinco por cento na refinaria e nas bombas continuarem os mesmos. Deixou claro que se depender dele, a proposta é que o ICMS incida na origem, no preço do combustível na refinaria. Disse que além do encarecimento do frete, é o consumidor que está pagando a conta.
 
Lacerdino e Mirabela
Comentamos em coluna anterior que a divisão da oposição em vários municípios, principalmente aqueles com baixa densidade eleitoral, tende a favorecer quem está no poder. No caso específico de Mirabela, comentamos que a disputa do prefeito Luciano Rabelo com os ex-prefeitos Lacerdino Garcia e Carlúcio Mendes era favorável, já que haveria divisão na oposição. Com o falecimento do ex-prefeito Lacerdino, o quadro mostra um desenho diferente e favorável à oposição.
 
Rodízio Copasa
Até agora a população de Montes Claros está sem entender o real motivo do rodízio na distribuição de água, em pleno período de chuvas fartas. Primeiro, vale lembrar comentário feito por este jornalista, onde deixei claro que a crítica maior deve ser feita a quem contrata o serviço. A este respeito recebi informação de integrante da cúpula da Copasa, informando que a decisão de continuar, ou não, com o rodízio é da prefeitura que até agora não autorizou a suspensão.
 
Capacidade da Copasa
Para provar que não justifica a prefeitura continuar autorizando o rodízio na distribuição de água em Montes Claros, em pleno período de chuva farta, fonte da Copasa informou a este jornalista que os 45% de água já acumulada no reservatório da barragem de Juramento são suficientes para 18 meses de atendimento. De mais a mais, o volume de água tratada é o mesmo de quando do consumo diário.

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