Governo sem controle
Fica claro que falta sintonia e falha na comunicação interna e externa no Governo de Minas Gerais. Um exemplo claro aconteceu nesta sexta-feira (16) em Montes Claros, quando pela manhã aconteceram três eventos de interesse do Norte de Minas, sendo dois pertencentes diretamente a estrutura do Governo. Tivemos evento promovido pela Polícia Civil, com participação da delegada geral, Letícia Gambage, reunião no Cimams com a participação da secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá e evento promovido pelo Ministério Público Estadual com participação do Procurador geral, Jarbas Soares. O resultado é que prefeitos e outras autoridades tiveram que fazer a escolha de onde comparecer.
Mãos vazias
Comentamos na coluna anterior que autoridades marcam reuniões com lideranças para discutir os problemas regionais, vendem discursos, não apresentam soluções e chegam e saem de mãos vazias. A este respeito, o vice-prefeito Guilherme Guimarães, durante sua fala em encontro promovido pela Sedese, com participação da secretária Elizabeth Jucá e Mello, comentou que “ não basta às autoridades virem à região, seja de Brasília-DF ou de Belo Horizonte e não apresentar resultado prático”. Guilherme salientou ainda, que a população não aguenta mais tantos planos.
Fenics
No próximo dia 27 a ACI de Montes Claros realiza o lançamento da 28ª Fenics com participação do empresariado e da imprensa. O evento acontece a partir das 8 horas na sede da entidade no bairro Ibituruna. Vale ressaltar que a Feira este ano está prevista para acontecer no mês de setembro.
Peso do Congresso
Fui indagado de qual seria o peso dos nossos congressistas no cenário Nacional. Penso que hoje aquela Casa não tem nenhuma representação prática junto ao eleitorado. Por um lado, quando chegam já negociam a consciência da população em troca de cargos, ou benefícios pessoais. Se não bastasse, sentam em cima da Constituição Federal impedindo que os nossos direitos sejam cumpridos por outros poderes. E o mais grave é que apesar de serem responsáveis por votarem leis e disciplinar os outros poderes, simplesmente se submetem ao vexame e à execração pública, ou permitem que seus integrantes sejam tratados como marginais e condenados, sem direito a o devido processo legal.
Impunidade
Como pensar não constitui em nenhum crime, penso que os abusos que vem acontecendo em nosso país tem a chancela dos responsáveis pela criação e fiscalização das leis, neste caso o Congresso Nacional. Entendo que as arbitrariedades já contam antecipadamente com o aval de quem deveria impedi-las. Neste caso, vale o seguinte ditado: “ Quem sabe o que planta, não teme a colheita”. Aliás, a todo instante aquelas duas casas vêm sendo desafiadas.